Publicação fixa: Argumentos lógicos X tratados teológicos

Meus textos questionando o sistema religioso e as mentiras do cristianismo são sempre com argumentos de raciocínio lógico, porque para mim vale o que está escrito sem interpretações humanas, sem oráculos para traduzir o texto... Continue lendo.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Shavuot: a Torah foi entregue para toda a humanindade

6 de sivan (12jun2016) - Shavuot - Festa das Primícias ou Semanas. Também se comemora a entrega da Torah. A palavra significa "semanas", assinalando a compleição das sete semanas entre Pessach e Shavuot, durante o qual o povo hebreu preparou-se para a Outorga da Torah.

“A primeira parada do povo de Israel após a saída do Egito foi o Monte Sinai. O Êxodo foi ‘a libertação de’. A Revelação e a entrega dos Dez Mandamentos pelo Eterno representaram ‘a liberdade para’. Ser livre não é uma meta divina a menos que você saiba o que fazer com a sua liberdade. O feriado de Pessach é seguido por Shavuot, a Festa das Primícias e a comemoração do dia em que Israel recebeu a Lei do Eterno e aprendeu que liberdade verdadeira significa ser livre para ser você mesmo – feliz e sagrado.
Por que a Torah foi entregue no deserto e não na Terra Santa de Israel? Os rabinos respondem que se tivesse sido entregue em Israel, poderia parecer que a Lei seria tão somente para os israelitas. O deserto não pertence a ninguém; é uma terra comum, aberta a todos. Isto significa que a Torah foi entregue para toda a humanindade.”
Trecho do livro O mais completo guia sobre judaísmo

Saiba mais e como comemorar.

Feliz Shavuot!

6 de sivan (12jun2016)Shavuot
Festa das Primícias ou Semanas. Também se comemora a entrega da Torah. A palavra significa "semanas", assinalando a compleição das sete semanas entre Pessach e Shavuot, durante o qual o povo hebreu preparou-se para a Outorga da Torah.

Shavuot Sameach!

"O teu povo será o meu povo e o Eterno, teu Elohim, será o meu Elohim!" Rute1.16

Como eu amo a tua lei!
"Como são felizes os que andam em caminhos irrepreensíveis, que vivem conforme a lei do Eterno! Como são felizes os que obedecem aos seus estatutos e de todo o coração o buscam! Não praticam o mal e andam nos caminhos do Eterno. Tu mesmo ordenaste os teus preceitos para que sejam fielmente obedecidos. Regozijo-me em seguir os teus testemunhos como o que se regozija com grandes riquezas. Tenho prazer nos teus decretos; não me esqueço da tua palavra. Sim, os teus testemunhos são o meu prazer; eles são os meus conselheiros. Corro pelo caminho que os teus mandamentos apontam, pois me deste maior entendimento. Falarei dos teus testemunhos diante de reis, sem ficar envergonhado. Tenho prazer nos teus mandamentos; eu os amo. Para mim vale mais a lei que decretaste do que milhares de peças de prata e ouro. Se a tua lei não fosse o meu prazer, o sofrimento já me teria destruído. Como eu amo a tua lei! Medito nela o dia inteiro. Como são doces para o meu paladar as tuas palavras! Mais que o mel para a minha boca! A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho. Os teus testemunhos são a minha herança permanente; são a alegria do meu coração. Dispus o meu coração para cumprir os teus decretos até o fim. Eu amo os teus mandamentos mais do que o ouro, mais do que o ouro puro. Os meus perseguidores aproximam-se com más intenções; mas estão distantes da tua lei. Tu, porém, Eterno, estás perto e todos os teus mandamentos são verdadeiros. Os que amam a tua lei desfrutam paz, e nada há que os faça tropeçar. Obedeço aos teus testemunhos; amo-os infinitamente! Anseio pela tua salvação, Pai Eterno, e a tua lei é o meu prazer." Salmo 119 (trechos)

Se não fosse tua Lei, meu prazer

6 de sivan (12jun2016) - Shavuot
Festa das Primícias ou Semanas. Também se comemora a entrega da Torah. A palavra significa "semanas", assinalando a compleição das sete semanas entre Pessach e Shavuot, durante o qual o povo hebreu preparou-se para a Outorga da Torah.




Lulei soiroscha (Salmo 119.92)
Mordechai Ben David

Lulei soiroscha sha’ashuoi
Se não fosse tua Lei, meu prazer
Oz ovad’ti b’onyi
Já teria perecido, na minha angústia

Lulei soiroscha sha’ashuoi
Se não fosse tua Lei, meu prazer
Oz ovad’ti b’onyi
Já teria perecido, na minha angústia

Ra, ra, ra...
Oi, oi, oi, oi, oi, oi, oi, oi...
Oz ovad’ti, ovad’ti b’onyi

domingo, 5 de junho de 2016

Meu olhar sobre Israel

Novembro/2011

Depois de descer o Monte das Oliveiras e passar pelo vale, subindo do outro lado. Foto de Guimarães. Fiz um álbum com algumas fotos da viagem, porque seria muito complicado colocar tantas fotos aqui na postagem. Vejam lá.



Emoções

Uma semana antes de viajar eu só chorava por cada foto e vídeo de Israel que eu via, a emoção era grande. O sonho estava prestes a se realizar e a expectativa crescia. Nunca pensei que ficaria tão ansiosa com a viagem. Arrumar as malas, comprar acessórios que faltavam, foi uma semana intensa.

E enfim, chegou o dia, partimos. A viagem foi tranquila, tudo dentro do previsto. Fomos via São Paulo, onde o grupo de 20 pessoas de várias partes do Brasil se encontrou, de lá partimos para Tel Aviv, em Israel, com conexão em Roma, na Itália. E na conexão me dei conta de que estava saindo de Roma e indo para Jerusalém, agora literalmente.

Quando chegávamos em Israel, sobrevoando o Mar Mediterrâneo, tive a sensação de estar em uma cena de Nárnia 3, quando Lúcia, de dentro do navio, viu as sereias transparentes nadando e acenou para elas. Eu quase via isso acontecendo. E foi assim que me senti, como se estivesse chegando em Nárnia.

Em Tel Aviv já começamos a perceber a grandiosidade de tudo que encontraríamos. O aeroporto é lindo, muito grande e muito bonito. Foi uma beleza de primeira impressão.

De Tel Aviv seguimos de ônibus para Jerusalém e no percurso, enquanto o guia falava dos locais em que passávamos, a emoção tomou conta de novo, e eu só sabia chorar.

No Museu do Holocausto, na Ala da Crianças, a emoção foi forte, mas nem deu muito tempo, porque os homens, acho que com medo de não segurarem as lágrimas, rsrs, passaram tão rápido lá dentro, que eu nem pude deixar o sentimento fluir, quando vi já estava do lado de fora. Mas ainda assim foi impactante.

Mas foi no Museu da Diáspora, já em Tel Aviv, na véspera da viagem de volta ao Brasil, que eu desabei. Não conseguia parar de chorar, enquanto a guia ia falando sobre os judeus espalhados por todo o mundo, pessoas de várias características diferentes, que lutaram para sobreviver e manter a cultura e a fé. Meu "1%" de sangue israelita veio à tona e ali foi o momento mais emocionante da viagem para mim. Não gosto nem de lembrar, porque foi forte e posso desabar de novo.

Clima

Bem que eu tentei saber como estava o clima por lá, mas não tive informações precisas. Pesquisei na internet, perguntei ao líder da caravana, até mandei mensagem para uma pessoa que sigo no Twitter e que mora em Jerusalém – e que não me respondeu – , mas não consegui saber de fato como estaria a temperatura lá. O Climatempo dizia que a previsão seria de máxima 23 e mínima 12 no dia da viagem e eu resolvi seguir meus instintos de carioca friorenta e levei tudo que tinha direito, e deveria ter levado mais um pouco, porque o frio lá era intenso e o vento gelado aumentava a sensação de frio. E fomos abençoados com chuva durante quase todo o tempo em que ficamos em Jerusalém, e a cada dia o frio aumentava. Estava uma delícia, mas só curtimos porque fomos prevenidos. No sábado, último dia em Jerusalém, tivemos o dia e a noite mais frios, no sábado à noite saímos com chuva e muito frio, andando pelas ruas de Jerusalém, fazendo nossa despedida.

O ar em Jerusalém é seco, parecido com o de Brasília, e o nosso nariz sofreu bastante. Teve gente com nariz sangrando feio.

No dia do passeio a Massada e Mar Morto fez sol e até calor. E nos dias na Galileia e Tel Aviv também não choveu, ainda estava frio, mas bem menos que em Jerusalém.

Ben Zion

Nosso guia turístico salvou a viagem, ele é uma gracinha. Para quem não leu no Facebook, segue o comentário que fiz sobre ele: “Salomão foi o homem mais sábio do mundo, mas eu descobri o segundo e o terceiro. O segundo foi Flávio Josefo, sabia tudo, uma das frases que mais ouço é: ‘Como sabemos? Porque Josefo falou’. O terceiro é o nosso querido guia turístico, Bem Zion. Além de saber tudo, ele é atencioso, muito paciente e disciplinado. Obrigada, Ben, sem você a viagem não seria a mesma.”

Turismo

Nossas muitas leituras prévias foram muito úteis para podermos entender as explicações do guia, mas nem em um ano conseguiríamos ver e assimilar tudo que existe lá. É muito mais e muito maior do que poderia sonhar ou imaginar. Nenhuma foto ou vídeo pode descrever a grandeza que vimos com nossos olhos. E nossa ignorância só fica mais evidente a cada museu que visitamos.

O tempo é pouco e as atividades bem intensas, foi uma verdadeira maratona. No primeiro dia visitamos o Museu de Israel, o parlamento e o memorial do Holocausto. No segundo dia visitamos a Cidade de Davi e descemos pelo túnel de Ezequias, que era o aqueduto que abastecia a cidade. Deu medo na saída do túnel, porque tivemos que passar por um caminho estreito, às vezes só podia passar de lado, e parecia que não acabava nunca. Ainda fomos ao Museu Torre de Davi. No final do dia estávamos quebrados, os pés doíam muito, foi o dia mais cansativo.

Nos outros dias visitamos ainda os parques arqueológicos de Massada, de Qumran e do Segundo Templo. Fomos ao Monte das Oliveiras, ao Monte Carmelo, visitamos as ruínas da sinagoga de Cafarnaum, molhamos o pé no Lago da Galileia (Mar da Galieleia), no Mar Morto e no Mar Mediterrâneo. Fomos a Cesareia Marítima, a Haifa e a Tiberíades.

Há fotos de tudo isso no álbum, vejam lá.

Shabat 

Passar o shabat em Israel foi uma experiência quase engraçada. Demoramos mais do que o combinado no passeio, porque mudaram o roteiro no último momento, e quando chegamos de volta ao hotel, um pouco antes das 14h00, as lojas estavam fechando para o shabat, e não encontramos restaurante para almoçar. Então passamos em uma padaria e compramos pães e bolos e fizemos um piquenique no bar do hotel. E depois disso Alexandre e eu fizemos um shabat ao pé da letra, porque estávamos muito cansados, andamos muito na sexta-feira pela manhã e também durante toda a semana, então descansamos de verdade. No sábado pela manhã acordamos tarde, estudamos um pouco, e só saímos quase no final do shabat, para encontrar o grupo no bairro judeu, perto do Kotel (Muro das Lamentações). Foi a noite mais fria e chuvosa e era nossa última noite em Jerusalém. No final da noite andamos no trem municipal, que corta a cidade e estava em fase de testes. E o restaurante que fomos em outra noite não abriu depois do shabat, então terminamos com outro piquenique, dessa vez no quarto.

Esse descanso foi ótimo e necessário, porque a maratona de visitas e caminhadas recomeçaria no domingo cedinho, quando partimos para Galileia e Tiberíades. Então seguimos com as forças renovadas e agradecendo ao Pai pelo shabat.

Culinária

Tirando a parte estranha de peixe e saladas no café da manhã, a comida era quase normal. Um pouco parecida com a comida árabe que conhecemos aqui no Brasil, como pasta de grão-de-bico, pão sírio, salada tabule. Eles comem muitas saladas, muitos legumes, e eu gostei muito disso, principalmente do serviço de alguns restaurantes, porque eles servem vários pratinhos com legumes: um com cenoura – sempre havia cenouras –, outros com berinjela, abóbora, repolho, pepinos frescos e em conserva – sempre havia pepinos também –, ou seja, a comida bem à minha cara, porque amo legumes.

A única diferença é que tudo é bem temperado, bastante pimenta, curry, gergelim. A pimenta sempre nos fazia pensar na Bahia.

Matei a saudade de comer falafel, um bolinho de grão-de-bico, e lá é muito mais gostoso, porque é também muito temperado.

Apesar do jantar estar incluído no pacote dos hotéis, em uma noite saímos para jantar fora e comemos costela de cordeiro. Eu não poderia voltar sem ter comido cordeiro em Israel. E valeu a pena, estava muito bom.

Antes de viajar eu já sabia que havia um chocolate israelense muito bom, e quando fomos comprar encontramos outra marca, também de lá, tão bom quanto. Realmente a informação que tivemos foi verdadeira, o chocolate deles é uma delícia.

Uma novidade que provamos foi a geleia de tâmaras com nozes, imperdível. E também compramos mel de tâmaras, que o guia nos disse que é o mel do texto que fala da “terra que manam leite e mel”. Muito gostoso.

E claro que, apesar de muitos falarem que era muito ruim, nós tivemos que provar azeitonas tiradas do pé. Realmente é horrível, amarga demais, e com cica. Mas há coisas que só acreditamos provando, não é? Mas também comemos azeitonas diferentes por lá. Não são como as nossas, que são muito macias e sem amargo, não. Eles fazem um processo diferente, que eu não descobri como, mas elas ficam quase ao natural, com um pouco do amargo, e são deliciosas. Chamam de azeitonas quebradas, porque eles batem nelas para fazer uma pequena rachadura. Aprovadíssimas. Agora vou sair pelo Rio procurando azeitonas assim.

Enfim, valeu cada centavo, cada lágrima de emoção, os pés doendo de caminhar, valeu tudo. Agora é tentar sobreviver com a saudade daquela terra linda e especial.

Saudade de Sião

"Junto aos rios da Babilônia nós nos sentamos e choramos com saudade de Sião. Ali, nos salgueiros penduramos as nossas harpas; ali os nossos captores pediam-nos canções, os nossos opressores exigiam canções alegres, dizendo: 'Cantem para nós uma das canções de Sião!' Como poderíamos cantar as canções do Eterno numa terra estrangeira? Que a minha mão direita definhe, ó Jerusalém, se eu me esquecer de ti! Que a língua se me grude ao céu da boca, se eu não me lembrar de ti, e não considerar Jerusalém a minha maior alegria!"  Salmo137.1-6

Até quando? Até quando?



Up. Publicado originalmente em mar/2012


"Até quando, Eterno, clamarei por socorro, sem que tu ouças? Até quando gritarei a ti: "Violência!" sem que tragas salvação? Por que me fazes ver a injustiça, e contemplar a maldade? A destruição e a violência estão diante de mim; há luta e conflito por todo lado. Por isso a lei se enfraquece e a justiça nunca prevalece. Os ímpios prejudicam os justos, e assim a justiça é pervertida." Habacuque1.2-4

"Ó, Eterno, vingador; vingador! Intervém! Levanta-te, Juiz da terra; retribui aos orgulhosos o que merecem.  Até quando os ímpios, Eterno, até quando os ímpios exultarão? Eles despejam palavras arrogantes; todos esses malfeitores enchem-se de vanglória. Massacram o teu povo, Eterno, e oprimem a tua herança; matam as viúvas e os estrangeiros, assassinam os órfãos, e ainda dizem: 'O Eterno não nos vê; o Pai de Jacó nada percebe'. Insensatos, procurem entender! E vocês, tolos, quando se tornarão sábios? Será que quem fez o ouvido não ouve? Será que quem formou o olho não vê? Aquele que disciplina as nações os deixará sem castigo? Não tem sabedoria aquele que dá ao homem o conhecimento? O Eterno conhece os pensamentos do homem, e sabe como são fúteis. Como é feliz o homem a quem disciplinas, Eterno, aquele a quem ensinas a tua lei; tranquilo, enfrentará os dias maus, enquanto que, para os ímpios, uma cova se abrirá. O Eterno não desamparará o seu povo; jamais abandonará a sua herança. Voltará a haver justiça nos julgamentos, e todos os retos de coração a seguirão." Salmo94.1-15

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Yom Yerushalayim!

28 de Iyar (5jun2016)Yom Yerushalayim, Dia de Jerusalém. Feriado nacional em Israel. Marca o dia em que Jerusalém Oriental foi reconquistada por Israel em 1967, como resultado da Guerra dos Seis Dias.


"Im eshkachech Yerushalayim! Se eu me esquecer de ti, Jerusalém!"

Shalom, Jerusalém!

28 de Iyar (5jun2016) - Yom Yerushalayim, Dia de Jerusalém

"Im eshkachech Yerushalayim! Se eu me esquecer de ti, Jerusalém!"


"Junto aos rios da Babilônia nós nos sentamos e choramos com saudade de Sião. Ali, nos salgueiros penduramos as nossas harpas; ali os nossos captores pediam-nos canções, os nossos opressores exigiam canções alegres, dizendo: 'Cantem para nós uma das canções de Sião!' Como poderíamos cantar as canções do Eterno numa terra estrangeira? Que a minha mão direita definhe, ó Jerusalém, se eu me esquecer de ti! Que a língua se me grude ao céu da boca, se eu não me lembrar de ti, e não considerar Jerusalém a minha maior alegria! Lembra-te, YHWH, dos edomitas e do que fizeram quando Jerusalém foi destruída, pois gritavam: 'Arrasem-na! Arrasem-na até aos alicerces!' Ó cidade de Babilônia, destinada à destruição, feliz aquele que lhe retribuir o mal que você nos fez! Feliz aquele que pegar os seus filhos e os despedaçar contra a rocha! Salmo137




Jerusalém, se me esquecer de você...

28 de Iyar (5jun2016) - Yom Yerushalayim, Dia de Jerusalém

"Im eshkachech Yerushalayim! Se eu me esquecer de ti, Jerusalém!"





Jerusalém
Matisyahu

[Refrão]
Jerusalém, se me esquecer de você,
fogo não irá vir da minha língua
Jerusalém, se me esquecer de você,
deixe minha mão direita esquecer aquilo que supôs a fazer.

Aos dias antigos, nós iremos retornar sem demora
Recolhendo a recompensa e os despojos pelo nosso caminho
Nós temos viajado de estado para estado
e não temos entendido o que eles falam
3000 anos sem um lugar para estar
e eles querem que eu desista do meu leite e mel
Você não vê, não é sobre a terra ou o mar
nem o país, mas a moradia de Sua Majestade

[Refrão]

Reconstrua o templo e a coroa de glória
Anos se foram, uns sessenta
Queimando no forno neste século
e o gás tentou me parar, mas ele não pôde me deter
eu não irei me deitar, eu não irei adormecer
eles vêm do estrangeiro, sim eles tentam ser livres
apague os demônios de sua memória
mude seu nome e sua identidade
Medo da verdade e da nossa negra história
Porque todos sempre nos perseguem
Cortando as raízes da nossa árvore genealógica
Você não sabe? esse não é o jeito de ser

[Refrão]

Preso nestas maneiras, e o mundo enlouqueceu
Você não sabe que isso é apenas uma fase
O exemplo que Simão disse
se eu esquecer a verdade então minhas palavras não penetraram
Babilônia queima no lugar, não podendo ver através do embaçado
Cortando todos em seus caminhos sujos
Esse é o preço que você paga por vender mentiras para a juventude
De jeito nenhum, não está ok, oh de jeito nenhum, não está ok, hey
Ninguém irá parar meu caminho
Ninguém irá me puxar para baixo
Oh não, eu tenho que continuar
Manter-me vivo

[Refrão]

Se eu me esquecer de ti, Jerusalém...

28 de Iyar (5jun2016) - Yom Yerushalayim, Dia de Jerusalém

"Im eshkachech Yerushalayim! Se eu me esquecer de ti, Jerusalém!"

"Que a minha mão direita definhe, ó Jerusalém, se eu me esquecer de ti! Que a língua se me grude ao céu da boca, se eu não me lembrar de ti, e não considerar Jerusalém a minha maior alegria!" Sl137




Jerusalém de Ouro
Naomi Shemer

O ar da montanha é límpido como o vinho
E o perfume dos pinheiros
é carregado na brisa do por-do-Sol
Com os sons dos sinos.

E no sono das árvores e pedras
capturado nos sonhos dela
A cidade assenta-se solitária
E no seu centro está o muro.

Refrão: Jerusalém de ouro, e de bronze, e de luz
Veja, eu sou um violino para todas as suas canções.

As cisternas secaram
A praça do mercado está vazia
E ninguém mais freqüenta o Monte do Templo
Na Cidade Velha.

E nas grutas na montanha
Os ventos uivam
E ninguém mais desce para o Mar Morto
Pelo caminho de Jericó.

Refrão

Mas assim como eu venho cantar você (a cidade) hoje,
E dizer suas preces
Eu sou a menor das mais jovens de suas crianças
E a última das poetas.

Por seu nome chamuscam-se os lábios
Como o beijo de um serafim
Se eu me esquecer de ti, Jerusalém,
Que é toda de ouro...

Refrão

(quarta estrofe - depois da Guerra de 1967)

Nós voltamos para as cisternas
Ao mercado e à praça do mercado
Um shofar nos chama ao Monte do Templo
Na Cidade Velha.

E nas cavernas na montanha
Milhares de sois brilham
Nós desceremos mais uma vez ao Mar Morto
Pelo caminho de Jericó.

Refrão: Jerusalém de ouro, e de bronze, e de luz
Entre tudo isso eu sou um violino para todas as suas
canções.