Publicação fixa: Argumentos lógicos X tratados teológicos

Meus textos questionando o sistema religioso e as mentiras do cristianismo são sempre com argumentos de raciocínio lógico, porque para mim vale o que está escrito sem interpretações humanas, sem oráculos para traduzir o texto... Continue lendo.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Para recordar - Diretas 17

" Pois é, acho justa a campanha 'Não foi acidente'. Já me enviaram convite para participar, mas para mim o foco da campanha está errado. Não adianta criar leis mais severas para quem bebe e dirige (e particularmente sou contra à tolerância zero, que põe uma pessoa que bebe meia taça de vinho no mesmo patamar de quem enche a cara de cerveja e outras bebidas em bares e festas), e continuar permitindo comerciais lindos e maravilhosos e engraçadinhos de cerveja a qualquer hora na TV e as crianças, adolescentes e jovens 'bebendo' a mensagem. Assim como proibiram propagandas de cigarros, da mesma forma deveriam proibir as de cerveja. Enquanto os jovens (e muitos marmanjos(as) acharem bonito e charmoso e maneiro e da hora encheram a cara de cerveja, as estatísticas de assassinatos no trânsito vão continuar. Estão querendo tratar o efeito e não a causa, como sempre. Há vários projetos de lei para proibir as propagandas, mas enquanto o custo dos problemas não for maior que o lucro com impostos etc dos fabricantes de cerveja, os projetos não serão aprovados. Só proibiram as propagandas de cigarro quando perceberam que o governo gastava mais para tratar os viciados doentes do que ganhava com os impostos etc. Eu prefiro continuar apoiando a campanha contra as propagandas de bebidas. E para quem pensa que propaganda não influencia, é só perguntar quantas crianças passaram a comer brócolis depois do menino lindinho do comercial, e procurar saber o verdadeiro motivo de não mostrarem os infinitos casos de suicídio na mídia. "

" Depois de ler mais um infeliz comentário sobre os 'desviados', vindo de uma pessoa que VIVE do sistema, e pelo jeito é bem desinformada, com visão limitada, que demonstra que não fez o dever de casa (pesquisa, leitura etc), e depois de ganhar mais um "adjetivo" (escória da sociedade) só me resta repetir o disse há alguns meses: 'Enfim, a ficha caiu: o motivo. Descobri o verdadeiro motivo e não poderia ser outro, senão financeiro. Sim, os líderes religiosos que perseguem os sem-religião são motivados pelo dinheiro, porque nós pregamos contra o ganha-pão deles, porque se o sistema quebra eles ficam sem emprego e a maioria não sabe fazer outra coisa a não ser comer lã de ovelha, a maioria não tem outra profissão. Não é nem para defender a instituição, não é para defender suas convicções, e nem é apenas para defender seus carrões e mordomias, não. É para defender o salário deles, mesmo que seja pequeno, porque eles também têm família para sustentar, afinal. Sinceramente, eu, ingênua, ainda pensava que o motivo poderia ser espiritual, mas não é. O motivo é o de sempre, dinheiro. Agora tudo faz sentido, agora sim, entendo o tamanho da fúria deles contra nós.' E ao contrário do que diz a pessoa de visão de mundo muito pequena, os que conheço e são 'desviados' são muito mais honestos e íntegros do que os que estão dentro do sistema doentio deles. 'Saiam da Babilônia, povo meu'. "

" Compartilhado de Andressa Bragança: 'O Messias foi prometido pelo Eterno, a Israel. Um judeu para um povo judeu. Como pode um messias vir para o próprio povo, pra ensinar o povo a descumprir as ordens que o Eterno deixou para esse povo, para que eles cumprissem por estatuto perpétuo? Das duas uma: Ou esse Messias não ensinou o povo a transgredir a Torah [Pentateuco], logo, todos os que creem nele devem cumprir a Torah. Ou esse Messias é anátema. Você escolhe! Não há para onde fugir. Jamais algum messias profetizado a Israel descumpriria a Torah e levaria o povo a descumprir. Nem mesmo os enxertados. Afinal, o Eterno deixou bem claro que até mesmo os enxertados deveriam obedecer a Torah. Ou você faz parte do povo ou não'. "

" A pergunta que está engasgada há muito tempo: Se a pessoa é curada, ou consegue um emprego, ou resolve um problemão, ou até compra/ganha um carro novo, a frase que aparece nas redes sociais é 'DEUS É FIEL'. Mas e se nada disso acontece, e se a pessoa doente morre? Deus é o quê? "

" Inteligente é quem consegue aprender. Sábio é quem lê (vê, ouve, assiste) e consegue colocar em prática o que aprendeu. Saber e não praticar não adianta nada. "

" O fato de existir gente 'boa' no sistema não salva o sistema podre #canseidestediscurso. E infelizmente a gente 'boa' que insiste em ficar dentro é cúmplice dos crimes e pecados do sistema. A sujeira prevalece sobre a limpeza. Se há um ponto pequeno de sujeira em um lençol branco as pessoas só vão notar a sujeira. 'Saia dela, povo meu'. "

" '[SE, SE], SE vocês obedecerem fielmente ao Eterno, ao seu Soberano, e seguirem cuidadosamente TODOS os seus mandamentos [Torah, Pentateuco] que hoje lhes dou, o Eterno, o seu Soberano, os colocará muito acima de todas as nações da terra. Todas estas bênçãos virão sobre vocês e os acompanharão, [SE, SE], SE vocês obedecerem ao Eterno, ao seu Soberano: [...] Entretanto, [SE, SE] SE vocês NÃO obedecerem ao Eterno, ao seu Soberano, e não seguirem cuidadosamente TODOS os seus mandamentos e decretos [Torah, Pentateuco] que hoje lhes dou, todas estas maldições cairão sobre vocês e os atingirão: [...].' Dt28.1,2,15 'Sigam fielmente os termos desta aliança, para que vocês prosperem em tudo o que fizerem.' Dt29.9 (grifos meus) "

" Não basta deixar de fazer algo errado e passar a fazer o certo, é preciso pedir perdão por todo erro cometido. E além disso é preciso esperar para começar a colher os bons frutos da nova fase de obediência, e isso leva tempo, não é da noite para o dia, preparar a terra, semear, regar etc e esperar, esperar e esperar até o tempo de colher. "

" Só acreditaria em DEMOcracia se TUDO fosse decidido por PLEBISCITO. Mas até estaria disposta a dar um voto de confiança se pelo menos houvesse a exigência de no mínimo um curso superior (Direito para o Legislativo e Administração para o Executivo. Da maioria do Judiciário já se exige isso) para os candidatos. Se um empresário não contrataria para administrar sua empresa alguém com no mínimo o curso superior, por que eu haveria de "contratar" alguém sem formação para administrar minha cidade, meu estado, meu país? Jamais. Perdi a fé na política e nos políticos. Não acredito que alguém possa resolver os problemas do mundo. Em consequência da minha incredulidade anulo sempre o meu voto. Não vou fazer aliança com nenhum humano e muito menos com um sistema em que não acredito. Enquanto isso continuo orando pelo meu país, meu estado, minha cidade, meu bairro... Não amaldiçoo as autoridades e não falo nada contra elas. Apenas oro e procuro orar segundo a vontade do Eterno, tenho muito medo de orar contra a vontade dele, por isso não participo mais de grupos de oração pela nação e nem das correntes que recebo por correio eletrônico, pedindo para orar para que um religioso seja eleito. Minha oração é que a vontade do Eterno seja feita, apenas isso. Sou a favor da monarquia e estou aguardando o meu Rei chegar. P.S.: E tenho horror a candidatos que passam a vida inteira falando mal dos governos atuais. Vivem na ilusão de que com eles seria diferente, mas quando finalmente conseguem ser eleitos, são iguais ou piores que eles. Falar é fácil, quero ver fazer. "

" 'Vejam! Hoje estou pondo diante de vocês a bênção e a maldição. Vocês terão bênção, SE OBEDECEREM aos [todos] mandamentos do Eterno, que hoje lhes estou dando; mas terão maldição, SE DESOBEDECEREM aos [todos] mandamentos do Eterno, e se afastarem do caminho que hoje lhes ordeno, para seguir deuses desconhecidos.' Dt11.26-28 [grifos meus] "

" Passei a vida inteira ouvindo que devia ser como os bereanos, que a Bíblia é a única regra de fé e conduta, e que deveria obedecer sola scriptura. Aí quando decido fazer literalmente isso, viro herege. Vai entender! "

" Se você reconhece que o sistema religioso (Babilônia) está errado (todo ele, tudo farinha do mesmo saco), mas não tem coragem de sair, porque continua na ilusão de que vai mudar alguma coisa (murro em ponta de faca), saiba que você é cúmplice dos seus pecados e ainda ajuda a financiar injustiça. Não adianta ficar postando frases no Facebook e não tomar uma atitude corajosa. Pede pra sair. 'Saiam dela, vocês, povo meu, para que não participem de seus pecados, para que as pragas que vão cair sobre ela não os atinjam' Ap18.4. "

" Vi no Facebook, autoria de Andressa Bragança: 'Não acredito em Igreja. Não acredito em pastor. Não acredito em religião. Acredito exclusivamente na Bíblia. Se A BÍBLIA afirma que o Dia de Descanso e Culto de Adoração é no SÁBADO, então é nisso que eu creio: Êxodo 20.8. Não venham querer 'me provar' que não precisamos mais guardar o sábado, porque não creio em palavras de homens. Sim, a Bíblia, e somente ela, é a minha ÚNICA regra de Fé e PRÁTICA.' "

" Pra não dizer que não visitei as flores... Sim, a exposição de fotos na Cinelândia é espetacular, linda, de tirar o fôlego. Não, a Cúpula dos Povos não tem nada de sustentável, é uma verdadeira cúpula do consumismo, isso sim, muita gente vendendo tantas coisas diferentes, e algumas nada sustentáveis, tipo bolsa de couro de cobra? Hã? Eles só querem money, money, money... E a farta distribuição de jornais, revistas e panfletos é sustentável? Eu, heim, demagogia e hipocrisia imperam. Não adianta, é discurso diferente da prática, é tudo farinha do mesmo saco. Ah, e não posso me esquecer das pulseirinhas de PLÁSTICO para entrar nas salas do Forte de Copacabana. Vi uma pessoa com DUAS pulseiras no mesmo dia, porque participou de duas salas diferentes. Essa não foi nem para inglês ver. #canseidessediscurso "

" As pessoas que fingem ser felizes em público não gostam de ficar sozinhas, pois quando ficam sozinhas há um vazio tão grande, uma carência tão grande, e são tão infelizes... Se elas soubessem que a verdadeira felicidade é sentida quando se está só, que só é verdadeiramente feliz quem sabe ficar bem sozinho. Para mim o mais importante é estar em paz quando fico sozinha. Não há preço que pague isso. Como diz uma amiga, eu me dou muito bem comigo e gosto muito da minha companhia. "

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Dica de leitura: 'Quase 10 anos – A história de uma educação sem palmadas'

[Vale por uma faculdade inteira de como educar os filhos.]


Por Taty Klein

" Resolvi fazer este texto, relatando os diversos aprendizados que tive, ao longo desses quase 10 anos (minha filha faz 10 em julho). Aprendizados que recebi aqui na PR, que li em livros, em blogs, filmes, conversas com amigos e, principalmente, LEMBRANDO DE MINHA PRÓPRIA INFÂNCIA E OBSERVANDO MINHA FILHA, e até mesmo pelos exemplos negativos que tive de como NÃO educar uma criança.

Para mim, aprender a educar SEM PALMADAS foi/é tão gratificante, que eu me sinto na obrigação de compartilhar o que aprendi.

Aprendizado 1: ASSUMA O PAPEL DE PAI/MÃE.
Essa é, sem dúvida, a primeira coisa que se deve fazer quando se pretende educar um filho: assumir o papel de educador.
Não importa se o dia foi estressante, se você está de TPM, se a criança está birrenta, se a criança ainda não fala, se você não sabe o que fazer pra contornar um conflito, ... você (pai/mãe) é quem deve ter maturidade, você (pai/mãe) é quem tem o controle da situação, você (pai/mãe) é que se permite perder o controle. A responsabilidade é sua.
Assumir o papel de pai/mãe é também colocar a criança no seu papel, qual seja: de CRIANÇA.
Portanto, por mais óbvio que isto seja, algumas pessoas não se atentam pra essa obviedade:
Pai/Mãe é Pai/Mãe = adultos, que devem agir com maturidade e que tem o direito/obrigação de cuidar e educar os filhos.
Filho é Filho = Criança, imatura, em processo de desenvolvimento, que tem o direito de ser cuidada e educada pelos pais.

Aprendizado 2: CONHEÇA UM POUCO SOBRE DESENVOLVIMENTO INFANTIL.
Você não precisa ser expert em psicologia ou entender as teorias de Freud (que, aliás, são controversas). Mas procure ter conhecimentos básicos do desenvolvimento infantil, como os saltos de desenvolvimento, crise dos 8 meses (angústia da separação), terrible two, a angústia causada pela noção da morte (por volta dos 6 anos), etc.
Ter conhecimento sobre a fase que seu pimpolho está passando ajuda enormemente a entender muitas de suas atitudes. E assim, entendendo as atitudes dos nossos pequenos, fica muito mais fácil lidar com elas. Além de evitar que tenhamos interpretações completamente errôneas como “esse bebê só quer colo porque está mimado”, ou “essa criança fica me testando o tempo todo”, etc.

Aprendizado 3. CRIANÇA É CRIANÇA
Esse aprendizado está muito interligado ao aprendizado anterior (“Conheça um pouco sobre o desenvolvimento infantil”).
Criança vê o mundo de forma diferente dos adultos.
Portanto, não interprete as atitudes dos pequenos como você interpretaria a mesma atitude praticada por um adulto.
Por exemplo, se um adulto diz, de forma proposital, algo que não condiz com a realidade = isso se chama mentira. Já, quando uma criança pequena diz algo que não condiz com a realidade = isso não é uma mentira (pode ser uma confusão que ela faz entre o pensamento e a realidade, ou pode ser a resposta que ela pensa ser a “resposta certa” que os pais estão esperando ao ser questionada sobre algo, etc).
Assim, um adulto falar algo que não condiz com a realidade é MUITO DIFERENTE de uma criança falar algo que não condiz com a realidade.
Além disso, como já foi dito anteriormente, crianças tem suas fases. Eu sei, é chato quando ouvimos “isso é fase, vai passar”. Mas é a mais pura verdade e devemos levar em consideração a fase que a criança está para interpretar suas atitudes.
Outro exemplo de atitude equivocadamente interpretada por muitos adultos, eu falarei nos aprendizados a seguir:

Aprendizado 4: CRIANÇA PEQUENA NÃO TEM CAPACIDADE PARA OBEDECER – AS ATITUDES DEVEM VIR DOS ADULTOS.
É isso aí gente: criança pequena NÃO OBEDECE. Ponto.
Ter consciência de que criança pequena não tem capacidade para obedecer foi um dos melhores aprendizados que eu já tive e que mais me ajudou.
Esperar que uma criança de 3 anos obedeça é tão inútil quanto pedir para um bebê de 7 meses trocar a fralda sozinho.
Ter consciência de que a criança não tem capacidade para obedecer e, portanto, não te obedecerá, evita uns 50% de estresse no dia-a-dia.
E por que a criança não obedece? Simples, porque ela ainda não tem essa capacidade. O cérebro dela sequer está completamente formado para que ela seja capaz de conter seus impulsos.
Muito pelo contrário, nas crianças pequenas, são seus impulsos, suas vontades, seus desejos, que a controlam.
Além disso, a criança mantem uma relação muito forte com o objeto de desejo, com o que quer fazer.
Quando uma criança quer algo, ela QUER, sai de baixo. Ela QUER com todas as suas forças. E fica obcecada pelo objeto de desejo. Grita, esperneia, chora, berra, etc. Assim, se ela QUER muito fazer algo e você disser pra ela não fazer tal coisa, ela não vai te obedecer.
Portanto, esqueça a obediência. Criança NÃO tem que ser OBEDIENTE. Criança precisa ser EDUCADA.
E como se educa a criança a ter controle sobre si própria? Da mesma forma que a gente deve educa-la a trocar de roupa sozinha. Ou seja: primeiro a gente faz por ela (o adulto é que troca a criança), depois a gente passa a ajuda-la a fazer (a gente ajuda a criança a se trocar)e, depois, então, ela passará a fazer sozinha (a criança aprende se trocar sozinha).
É basicamente a mesma coisa.
Portanto, para ensinar a criança a conseguir ter autocontrole, inicialmente, são os pais que devem fazer isso por ela.
Cabe ao adulto, através de atitudes, IMPEDIR COM QUE A CRIANÇA FAÇA O QUE NÃO PODE. E, da mesma forma, cabe aos adultos, através de atitudes, LEVAR CRIANÇA A FAZER O QUE DEVE SER FEITO.
Desta forma, se a criança quer brincar com uma faca: a responsabilidade é sua (adulto) de retirar a faca da criança. Se a criança quer permanecer em algum local perigoso, a responsabilidade é sua (adulto) de retirá-la do local. Se a criança não quer escovar os dentes, a responsabilidade é sua (adulto) de levá-la a escovar os dentes. Se a criança está subindo em cima de um sofá na casa de uma visita, a responsabilidade é sua (adulto) de impedir tal fato. A responsabilidade é sempre sua. É você, adulto, que vai controlá-la.
Com o passar do tempo, a criança vai criando autocontrole, e aí você vai passar a ajudá-la neste autocontrole. Até que, então, a criança conseguirá se controlar sozinha.
Aqui, podemos retomar os aprendizados anteriores: Assuma o papel de pai/mãe; Conheça um pouco sobre desenvolvimento infantil e Criança é criança.

Aprendizado 5. NÃO SE COLOQUE NA POSIÇÃO DE DESAFIADO
Esse aprendizado é uma consequência dos aprendizados anteriores, como veremos:
Levando-se em conta que os pais é que estão sempre no controle da situação, que não devemos interpretar as atitudes de uma criança da mesma maneira que interpretamos a mesma atitude em um adulto, que a criança é um ser em desenvolvimento e que tem direito e receber cuidados e educação de seus pais, e ainda, considerando que a criança não tem capacidade para obedecer, chegamos à conclusão que CRIANÇA NÃO TESTA OS PAIS, SENDO OS PAIS QUE SE COLOCAM ERRONEAMENTE NO LUGAR DE TESTADOS.
Vamos imaginar a cena: Você está na casa de uma visita e seu filho de dois anos vai em direção a um lindo enfeite de cristal. Talvez o objeto tenha chamado a atenção do pequerrucho pela forma, ou pelos feixes de luz que reflete, ou sabe-se lá porque. Fato é que a criança vai ao encontro daquele valioso e delicado artefato. A mãe, vendo o perigo da situação, grita: “Filho, não mexa aí!”. A criança obedece? Se a criança quiser muito tocar naquele objeto, provavelmente ela irá se virar para a mãe e, olhando nos olhos da mãe, pega o objeto.
Ora, se você disser pra um adulto não pegar tal coisa e, ainda assim, ele pegar. E pegar o objeto olhando pra você, certamente isso é um desafio. No entanto, não é dessa forma que deve ser interpretada a mesma atitude, se praticada por uma criança.
A criança te “desobedece” pelo simples fato de que ela não é capaz de obedecer (lembra?) Ela não é capaz de fazer aquilo que ela está com vontade (São as vontades, os impulsos e os desejos que a controlam, lembra disso também?) Ela sabe que aquilo é errado e que aquilo vai gerar uma atitude negativa nos pais (talvez é por isso que a criança já faz a coisa errada olhando para os pais. Ás vezes até com uma cara feia. Esperando e se preparando para a bronca). No entanto, por mais que ela saiba que aquilo que ela está fazendo é errado, ela não tem condições de não fazê-lo. Portanto, não interprete essa atitude como desafio. Interprete essa atitude como IMATURIDADE. Afinal, é disso que se trata.
Interpretar a atitude de desobediência como desafio por parte da criança é bem perigoso e poderá causar dificuldades lá na frente.
Explico porque: Crianças veem as coisas de acordo com o olhar dos pais.
Por exemplo: se os pais veem uma atitude agressiva normal, a criança passará a achar esta atitude agressiva normal também.
Portanto, se os pais veem a atitude da criança em desobedecer numa atitude desafiadora, a criança também passará a ver a desobediência dela como uma atitude desafiadora.
Agora pense na insegurança que isso poderá gerar numa criança?! Justamente os pais, muito maiores e mais velhos que ela, que deveriam ser mais maduros e mais inteligentes, e que deveriam cuidar, mostrar o certo e o errado, e que deveriam estar no comando, passam a se sentir “ameaçados”, desafiados, por ela, um serzinho muito menor. Isso gera uma insegurança tremenda na criança, fazendo com que ela sinta necessidade (aí sim) de desafiá-los, pra verificar se eles realmente estão no comando (se ela realmente poderá ser cuidada).
E antes, o que apenas era imaturidade, passa a ser, de fato, desafio.
Deste modo, não é a criança que te desafia, são os pais que se colocam na posição de testados.
Ora, não seja um(a) pai/mãe banana, se colocando na posição de testado por uma criança de 2,3 anos de idade.
Se você olhar a situação de desobediência tal como ela é (falta de maturidade, - falta de autocontrole), tais atitudes da criança serão vista por ela mesma dessa forma. E então, além dela não ter necessidade alguma de passar a testar os pais (ela está segura e sabe que os pais tem condições de cuidá-la, pois não se sentem ameaçados e se posicionam como educadores, no comando da situação) fica mais fácil ela aprender a se autocontrolar.
E, logo logo, ela passará a “obedecer”. Ou melhor, ela conseguirá, sozinha, controlar seus impulsos.
Lembre-se dos aprendizados anteriores: Assuma o papel de pai/mãe. Tenha plena consciência de que você é que está no comando. Interprete as atitudes de criança como atitudes de criança. Se colocando dessa forma, a criança se sente segura, não precisará testar nada e vai aprender o que interessa: ter autocontrole.

Aprendizado 6. APRENDA A DIALOGAR, CONSTANTEMENTE.
É muito comum ouvirmos falar “Conversa não adianta” Ou: “Já tentei de tudo, mas ele não me ouve.”
Isso non ecziste!
O que existe é que você, pai/mãe, não aprendeu a dialogar.
Taí um dos grandes motivos pelos quais sou contra palmadas: palmadas impedem com que os pais e filhos APRENDAM a dialogar. Dialogar é um aprendizado, que deve ser revisto constantemente, pois a forma de dialogar vai mudando conforme o desenvolvimento da criança. Dialogar com um bebê de 1 ano, é diferente de dialogar com um de 3 anos, que é diferente de dialogar com uma criança de 5 anos, de 7 anos, com um pré-adolescente de 10 anos e por aí vai ...
Além disso, para aprender a dialogar, são necessárias várias outras atitudes dos pais, sendo que todas elas ajudam a criar um maravilhoso vínculo entre pais e filhos e ajudam no bom desenvolvimento da criança.
Portanto, a palmada, além de impedir esse aprendizado – de diálogo entre pais e filhos – ela impede também com que ocorra tudo que está por trás desse aprendizado do diálogo. Não sei se estou conseguindo explicar o que eu quero dizer, mas é basicamente isso: a palmada evita o processo de aprendizado do diálogo. Mas não é só o diálogo que fica prejudicado, mas tudo que está por trás par alcançar este diálogo com a criança.
E, pra aprender a dialogar é necessário, antes de tudo, aprender a OUVIR.
É necessário ter EMPATIA, se colocando no lugar da criança, observando a fase em que ela está, sua imaturidade, as mudanças que ela pode estar passando na sua vidinha, etc.
É necessário dar atenção ao filh@. É necessário observar a criança. É necessário ter tempo com a criança. É necessário aprender como você consegue ser ouvido pela criança.
E é necessário criar uma relação muito forte com a criança, uma relação de afeto, de carinho, de respeito, de confiança.
E a forma de dialogar com a criança vai depender de cada família, de cada criança, e da idade dela (da fase que ela está passando).
Por exemplo, eu acredito que a melhor forma de falar aos bebês o que pode e o que não pode é através de atitudes dos pais (como descrito no aprendizado 4). Ou seja, a forma como você demonstra à criança pequenininha o que é certo e errado é através de atitudes. O diálogo se dá através de atitudes dos pais, principalmente.
Depois, quando minha filha era pequena (até os 3/4 anos), conversávamos através de historinhas. Eu ia contando uma historinha, utilizando como enredo situações que ela tinha passado, mas com personagens fictícios, e ela ia completando a historinha junto comigo, ou seja, se manifestando.
Outra coisa importante, é demonstrar os valores, sempre que possível. Por exemplo, você está assistindo um filme ou novela, a criança passa na sala bem num momento em que um personagem dá um tapa em outro. Se manifeste! Demonstre o quanto aquela atitude é errada. Diga coisas como “Nossa! Que horror!” ou “Que coisa horrível isso de alguém dar um tapa em outra pessoa!” Isso vale também para situações que você vê na rua, como, por exemplo, quando você vê alguém jogando lixo no chão.
Crianças são ligadíssimas ao que acontece ao redor. Portanto, não deixe passar batido.
Outra coisa bacana é dar exemplos de quando você era criança (elas prestam a maior atenção pra saber de como nós, pais, éramos quando criança).
Também aprendi a não ter grandes conversas nas horas das birras e estresse. A criança vai ficar na defensiva e não vai adiantar. Na hora da birra ou da “discussão” seja objetivo, sem muito blábláblá. Depois, numa hora calma, num momento de tranquilidade, em que ambos estejam de bom humor, relembre o ocorrido, de forma tranquila e na boa, e reforce a mensagem que você quer passar. Escute o que a criança tenha a dizer e exponha sua opinião. Você vai se surpreender em como, nessas horas, a criança realmente te escuta e até pede desculpas.
Costumamos ter conversas com minha filha à noite. Perguntamos se ela quer falar alguma coisa, se algo a está incomodando. Ela também nos pergunta se queremos falar alguma coisa sobre nosso dia, etc.
Tenho um casal de amigos com dois filhos que fazem “reuniões” semanais. Mas é possível solicitar uma “reunião” quando sentir necessidade. Cada um expõe o que quiser e sempre que um membro fala, os outros devem prestar atenção. Achei a ideia interessante ...rsrsrsrsrsr...
Outras famílias conversam sobre o dia durante a janta.
Sabe, eu me pergunto se todas famílias praticam isso: sentar e conversar.
Devo ressaltar também que, nesta questão do diálogo, não há regras gerais e imutáveis, sendo que a melhor forma de EU dialogar com MINHA filha, talvez não seja a melhor forma de diálogo entre VOCÊ e SEU filho. Isso vai depender de cada família, de cada criança. Por isso, é necessário cada pai/mãe observar seu filho e aprender a dialogar entre si.
Sim, dialogar funciona!

Aprendizado 7. RECONHEÇA E LEGITIME O SENTIMENTO, CRITIQUE A ATITUDE NEGATIVA
Este é um aprendizado que devemos ter não só com as crianças, mas também com os adultos e também com nós mesmos.
Negar os sentimentos “ruins” é prejudicial, além de ser totalmente inútil.
Somos seres humanos, e, como tal, temos todos os tipos de sentimentos, inclusive sentimentos não muito nobres, como tristeza, raiva, ciúmes, inveja, etc.
Como escreveu Clarice Lispector: “Pensar é um ato, sentir é um fato” (Sim, essa frase é da Clarice Lispector).
E é isso que ocorre conosco: temos sentimentos ruins e não temos controle sobre eles.
Imagine você falando para uma criança: “Não precisa ter medo de trovão”
Ok, precisar não precisa, mas como faz pra não ter medo?
“Não fique triste”, “É feio ter inveja”, etc.
Adianta falar esse tipo de coisa?
A criança apenas vai se sentir mal por sentir o que não é pra sentir, além dela não receber qualquer orientação em como proceder diante daquele sentimento ruim.
Portanto, ajude a criança a reconhecer e a manifestar verbalmente o sentimento e a oriente.
Por exemplo: “Tudo bem você ficar com raiva porque eu não fiz tal coisa, mas não grite e não bata a porta. Eu não admito que você grite comigo. Se acalme. Quer um copo d´água pra se acalmar? Quer ficar um pouco no seu quarto?”
Ou: “Eu entendo que você fica chatead@ quando está perdendo um jogo. É normal. Ninguém gosta de perder. Mas você não pode parar de jogar só porque está perdendo. Vai jogar até o fim e continuar tentando vencer.”
Demonstre pra criança que tudo bem sentir assim ou assado, mas o que importa são as atitudes. Assim, você a ajudará a aprender a reconhecer os seus sentimentos e a lidar com eles, de um modo civilizado.
Por exemplo, sabemos que crianças podem agir de forma agressiva, ou com manhas e birras, ou até mesmo fazendo xixi na cama quando algo as incomoda (muitas vezes nem elas mesma sabem o que as está incomodando).
Assim, se você ajudá-la a reconhecer os sentimentos, a verbalizá-los e a lidar com eles de forma civilizada, com o tempo, a criança conseguirá reconhecer tais sentimentos e a compreendê-los. E, mais ainda, ela conseguirá manifestar estes sentimentos de forma civilizada, sem precisar fazer manha, birras ou serem agressivas, apenas expondo verbalmente.
É muito melhor, e muito mais fácil lidar com uma criança que chega e diz “Hoje eu estou um pouco nervos@ por causa de tal coisa”, do que com uma criança que sequer consegue entender o que a está incomodando.
A criança precisa se sentir segura para expor o que sente. E precisa ser acolhida, sempre. Não julgue e não menospreze o sentimento dela. E a oriente com relação às atitudes.

Aprendizado 8. SEJA SINCERO
Não tenho muito o que falar sobre este aprendizado, pois ele é muito simples. É apenas isso: Seja sincero.
Para crianças terem confiança nos pais é preciso que estes sejam sinceros.
Tenho pavor de promessas que os pais sabem que não irão cumprir, de enganar a criança, essas coisas.
Esse tipo de “enganação” faz com que suas palavras percam o valor. Aí, todo aquele processo de aprender a dialogar com a criança vai por água abaixo.
Portanto, seja sincero.
Além disso, quando você for explicar ou justificar algo para a criança, pense sempre a real necessidade daquilo.
Por exemplo, quando você precisar convencer a criança a tomar banho, pense e diga sobre a real necessidade de se tomar banho. As pessoas não tomam banho para ganhar sobremesa, ou para poderem jogar vídeo-game. As pessoas tomam banho para não ficarem fedidas (vivemos em sociedade) e para não ficarem doentes (terem higiene).
Quando a criança pergunta coisas que você não sabe, não tenha medo em dizer que não sabe.

Bom, por enquanto é isso. Espero que ajude alguém.
Bjs a todos! "

Dica de leitura: 'Abuso sexual, pornografia...'

Abuso sexual, pornografia
A infância é a última fronteira da violência

Carla Leirner - Editora Terceiro Nome

"Guardado a sete chaves como um segredo de família, o tema "abuso sexual", até a década de 1990, sequer entrava no debate das questões fundamentais do país. "E ai de quem tentasse colocar o dedo nessa ferida tão dolorosa", escreve a jornalista Carla Leiner em seu livro Abuso sexual, pornografia - A infância é a ultima fronteira da violência.
Hoje as questões de abuso sexual e pornografia apresentam outro contorno. A obra de Carla Leirner mostra de maneira precisa e consistente essa nova realidade, tanto no Brasil como no resto do mundo. "É um fenômeno mundial e que não escolhe classe social."
Ao entrevistar psicólogos, psiquiatras, advogados e vários especialistas, a jornalista estabelece procedimentos que devem ser tomados por pais, educadores e pela sociedade, não apenas depois que o mal está feito, mas antes dele acontecer, como forma de prevenção.
"Por incrível que pareça, fazem parte do grupo de agressores pessoas do coração, aquelas em que todo mundo confia de olhos fechados e são referências amorosas fundamentais na vida da criança", relata Carla. Mais de 70% dos casos são cometidos por familiares ou por pessoas próximas. Estima-se que, em São Paulo, cerca de 300 mil meninas são vítimas de incesto pai-filha todos os anos e pelo menos um terço delas tenta suicídio em conseqüência do ato.
A ameaça chega por caminhos impensáveis. Seres cobertos de respeitabilidade rondam perigosamente o universo infantil, como escreve Carla sobre Lewis Carroll. "O autor do brilhante clássico Alice no país das Maravilhas, que encantou e encanta crianças até hoje, tirava retratos eróticos de meninas em parques e mantinha um diário meticuloso sobre algumas delas." Propositalmente, uma dessas fotos ilustra a capa do livro.
O livro Abuso sexual, pornografia - A infância é a última fronteira da violência trata ainda dos múltiplos aspectos de um dos assuntos mais polêmicos da atualidade, a pornografia na internet. Hoje existem 6,2 mil sites comerciais de pedófilos em todo o mundo e estatísticas da Interpol revelam que a indústria da pedofilia, ligada a organizações criminosas, movimenta 5 milhões de dólares por ano, vitimando 7 milhões de crianças em todo o mundo. "Uma em cada cinco crianças americanas que navegam na internet já recebeu proposta sexual pela web e uma em cada 33 recebeu telefonemas, dinheiro ou passagem para encontrar um pedófilo."
A obra apresenta ainda o que vem sendo feito em todas as esferas para coibir o problema e, acima de tudo, traz informações fundamentais para alertar pais, adolescentes e educadores sobre os riscos desse tipo de crime, que pode ocorrer dentro de quatro paredes na suposta segurança do lar."
Extraído

domingo, 20 de janeiro de 2013

Receitas e dicas 58: bolo de maçã com gengibre

Este bolo virou um queridinho meu, por isso resolvi compartilhar com vocês. O gengibre fica suave, não arde, rsrs. Vale a pena experimentar, clique e veja a receita completa: Bolo de maçã com gengibre. A receita é para um bolo pequeno, ideal para duas pessoas, se quiser maior, dobre a receita.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Dica de leitura: O Tanach e os sentimentos humanos

Aos chatos de plantão, que vivem me enchendo a paciência com essa mentira de perdão a quem não se arrepende, é disso que venho falando. Não tenho que perdoar quem não pede perdão, não tenho que me relacionar com gente cruel que não reconhece que errou, que mentiu, que fez fofoca, que prejudicou outras pessoas, que pensa que depois que passa um tempo se aproxima como se não tivesse feito nada e que tenho obrigação de dar beijinhos como se nada tivesse acontecido, não tenho que fingir que nada aconteceu, tenho o direito de não querer assunto com gente que faz crueldade com criancinhas indefesas. Se pedir perdão, volto a ter comunhão, mas se não se arrepender, não quero assunto mesmo. E meus sentimentos eu desabafo com o Eterno.

"A fé israelita, antes de mais nada, é uma fé prática. Você é responsável pelo que faz, não pelo que sente, ou pelos pensamentos que vêm à sua mente quando você menos espera. Suas ações definem quem você é." Continue lendo: O Tanach e os sentimentos humanos – Parte I

P.S.: E lembrando que quem esquece é quem tem amnésia, e eu não tenho essa doença.
Ah, para mim é diferente não guardar rancor de perdoar. Eu não guardo mágoa, nem rancor, desabafo tudo com o Eterno, tiro toda sujeira do meu coração, não guardo nada, coloco tudo pra fora. Mas perdoar no sentido de beijinho e abraço, restaurar relacionamento, sem que a pessoa peça perdão? Nem pensar.
Depois de apanhar muito, aprendi que isso não é bom para ninguém. Cansei de aprontarem comigo (sempre as mesmas pessoas), depois sumirem por uns seis meses, aí um dia voltam como se nada tivesse acontecido, vão se chegando, aparecem para o almoço, no outro dia almoço e janta, e a boba aqui ia também fingindo que estava tudo bem, mas nunquinha que eles pediam perdão. Só que tempos depois aprontavam de novo.
Eu, heim, chega. Quando comecei a confrontar, virei a "cruela" e passei a ser mais odiada ainda. Tô nem aí. Eu confronto e a pessoa diz que não fez nada. Sai pra lá. Ai minha resposta tem sido que não quero assunto mesmo, se não reconhece que errou feio, não fale comigo. E ainda teve quem foi confrontado, pediu perdão, e depois repetiu a traição. Ah, cansei mesmo. E aí aparecem os advogados dos "pobres e oprimidos pela cruela" enchendo minha paciência com sermão, dizendo que eu tenho que perdoar, ESQUECER (?????) etc etc. Sai fora. Quer passar a mão por cima da cabeça, que faça sozinho, eu não faço mais isso. Errou, assuma. Traiu, reconheça. Sem isso, nem sonhe em me telefonar para pedir favor (porque é isso que eles fazem).
Os "advogados" acham que perdoar é passar a mão na cabeça de quem não se arrepende e aceitar de volta a amizade, e ao invés de ficarem perturbando a vida de quem traiu para se arrepender, ficam fazendo sermão para quem foi traído, pedindo para a pessoa esquecer (já disse, não tenho amnésia).

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Dez anos de teshuvah


Libertação é... teshuvah, amando ser livre!

A certeza de estar no caminho certo não tem preço. E a sensação de que "tem alguma coisa errada" ou "não pode ser só isso" de-sa-pa-re-ceu completamente. Sou sem-religião, mas minha vida é pautada pelos princípios bíblicos.

“Teshuvah (em hebraico, literalmente retorno) é a prática de voltar às origens da [Torah, Pentateuco]. Também tem o sentido de se arrepender dos pecados de maneira profunda e sincera. Aquele que passa pelo processo de teshuvah com sucesso é chamado de baal teshuvah.” (Wikipedia)

"Teshuvah é isso! Retorno à verdadeira essência; regresso aos braços do 'Abba' e nisso não há mágica – há persistência – pacientemente, corajosamente – um passo de cada vez, porque o caminho é estreito e a subida é íngreme; permanecer, portanto, é o desafio!" Moishe Ben Levy

Torah = Pentateuco = Lei de Moisés = Cinco primeiros livros da Bíblia