Publicação fixa: Argumentos lógicos X tratados teológicos

Meus textos questionando o sistema religioso e as mentiras do cristianismo são sempre com argumentos de raciocínio lógico, porque para mim vale o que está escrito sem interpretações humanas, sem oráculos para traduzir o texto... Continue lendo.

sábado, 31 de outubro de 2015

Pastor, posso ir? A origem

Não é tempo de reforma.
É tempo de restauração, de retorno às raízes, ao original, é tempo de teshuvah.

Up. Publicado originalmente em 4/set/2009

Em referência ao texto Pastor, posso ir? Pode. Quantos passos? Dois de formiguinha...

"O pastor. A figura fundamental da fé protestante. É tão habitual para as mentes cristãs, que frequentemente é mais conhecido, mais louvado, e mais confiável até que o próprio Jesus Cristo!
Elimine o pastor e a maioria das igrejas protestantes entrará em pânico. Remova o pastor e o protestantismo, como o conhecemos, poderá morrer. O pastor é o ponto dominante, a base e a peça central da igreja contemporânea.
Mas aqui está uma profunda ironia. Não há um só versículo em todo o Novo Testamento que apóie a existência do moderno pastor dos nossos dias! Ele simplesmente nunca existiu na igreja primitiva.
Não há nenhum apoio bíblico para a prática
sola pastora (único pastor).
O nascimento do papel do bispo soberano Até o século 2, a igreja não tinha uma liderança oficial. Lideranças nas igrejas do século 1 eram raras, com certeza. Em relação a isso, a igreja do primeiro século era mesmo uma anomalia. Eram grupos religiosos sem sacerdote, templo ou sacrifício. Os próprios cristãos conduziram a igreja sob o comando direto de Jesus Cristo. Os líderes se desenvolviam naturalmente, sem títulos, e foram reconhecidos mais por seu serviço e maturidade espiritual do que por um título ou ofício.
No final do primeiro século e no início do segundo, presbíteros locais começaram a emergir como ‘sucessores’ residentes para um papel único de liderança desempenhado pelos apóstolos itinerantes. Sem a influência dos trabalhadores itinerantes, que haviam sido treinados pelos apóstolos, a igreja começou a seguir em direção aos padrões organizacionais de sua cultura.
Inácio de Antioquia (35-107 a.C.) foi o instrumento dessa modificação, como a primeira figura da história da igreja a dar o primeiro passo no escorregadio e decadente caminho de atribuição a um líder único na congregação. Inácio elevou um dos anciãos acima dos demais. O ancião ‘promovido’ era agora chamado de ‘o bispo’. Todas as responsabilidades que pertenceram ao colegiado de anciãos eram exercidas pelo bispo.
O bispo, com o tempo, veio a ser o principal administrador e distribuidor das riquezas da igreja. Era o homem responsável pelo ensino da fé e conhecedor sobre o que consistia o Cristianismo. A congregação, outrora ativa, havia se rendido à passividade. O povo de Deus meramente assistia a performance do bispo.
Na realidade, o bispo tornou-se o único pastor da igreja – o profissional do culto em comum. Era visto como porta-voz e o cabeça da congregação. Era aquele que controlava todas as atividades eclesiásticas, mantendo tudo sob controle.”

Trechos de Cristianismo pagão? (Frank Viola e George Barna)

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