Publicação fixa: Argumentos lógicos X tratados teológicos

Meus textos questionando o sistema religioso e as mentiras do cristianismo são sempre com argumentos de raciocínio lógico, porque para mim vale o que está escrito sem interpretações humanas, sem oráculos para traduzir o texto... Continue lendo.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Lindo testemunho

Recebi este testemunho hoje por email e achei tão especial, que resolvi publicar. Espero que sejam edificados como eu fui.

"Quando estudava no antigo IBER, minha amiga Márcia foi para a África fazer estágio e quando voltou, estava com malária e disse que o café da manhã lá era rato. Já te contei isso, Débora? Pois é, no ano seguinte iria eu... Quê????? Rato no café da manhã???? Preferi ir pra Bahia mesmo... kkkk. E foi tremendo, por que foi lá que senti que Deus queria me usar para "curar os enfermos".

Quando cheguei na Bahia, ainda não tinha noção do que Deus estava preparando. Mas enfim, estava determinada a fazer a sua vontade (corajosa, heim?) Então, achei que seria tranqüilo, um orfanato, 60 crianças e só...

No primeiro domingo que estava lá, Deus já me fez ver que não seria só isso. Estávamos na EBD (imagine que lindo, uma igreja com 64 membros, sendo 62 crianças, o pastor e a esposa... lindo!). Daí entrou uma senhora e ficou lá no fundo.

No fim da escola, o pastor perguntou: "Tá todo mundo feliz com Jesus?" As crianças gritaram SIM!!!!!!!!!!!!!!! E uma voz do fundo: NÃO! ué? Como assim não? Quando olhamos era a senhora, ela se levantou e foi à frente chorando muito e disse: "Como estar feliz com Jesus se minha filha está mal? Está quase morrendo de dores, está com pedras nos rins, tomou "chá de quebra-pedra" e a pedra virou, mas é muito grande para sair. Minha filha sofre. Como estar feliz com Jesus?" Rapidamente eu me levantei e fui dar um abraço nela. O pastor disse: “Podemos fazer uma visita a sua filha?” Lógico que ela aceitou, mas disse: Minha filha ODEIA CRENTE.

Na hora do almoço o pastor me disse: Letícia vai lá visitá-la. Ué? Onde estava o "podeMOS"? Eu ir sozinha??? Você me conhece bem e sabe como sou tímida para certas coisas. Perguntei se a esposa dele podia ir comigo, ela não queria muito, mas foi.

Peguei meu violão e fomos. Quando chegamos, ela não quis nos receber. Conversei um pouco com ela do portão mesmo, e ela só me deixou entrar porque prometi não falar a palavra “Deus”. Tive que deixar minha Bíblia do lado de fora.

Conversamos sobre várias coisas, me senti mal dentro da casa dela. Um clima pesado. Fiquei com muitas dores no ombro.

Daí perguntei se ela gostava de música, ela disse que sim. Peguei meu violão e comecei a louvar com uma música antiga: "Talvez você não saiba, mas existe um alguém que pensa em seus problemas e a você quer muito bem. Quer te ver feliz como eu sou, pois Ele é a razão da minha vida. Quer te dar amor como ninguém, por isso deu sua própria vida... " (Não falei a palavra “Deus”, certo?)

Quando acabou o cântico, ela já estava chorando. Falou de seu problema e comecei a falar de Deus (ela permitiu). Falei bastante do Amor de Deus pela vida dela. E oramos, coloquei a mão no local onde doía e orei... Apresentei o problema dela ao Senhor e pedi que SE FOSSE DA VONTADE E PROPÓSITO DELE QUE A CURASSE. Conversamos bastante. O marido dela também estava enfermo, não saía da cama (não me lembro o problema), mas também orei por ele. E eles falaram bastante deles.

Ela me contou que no dia seguinte, às 13h00, estaria entrando na sala de cirurgia para retirar a pedra. Disse a ela que nesse horário, ela poderia ter a certeza de que 62 crianças e nove adultos estariam orando por ela.

E assim aconteceu... ela foi e nós oramos. O pastor foi até o hospital para acompanhar de perto. E nós ficamos orando.

Quando eram 17h00, eu estava deitada descansando um pouco e o pastor chegou gritando: "Letíciaaaaaaaaaaaaaaaa!" Levei um sustou. E o pastor disse: "Lembra da Sônia? (Lógico, né, passei a tarde orando por ela). Pois é, ela não operou. A pedra sumiu! Não estava lá!"

Como assim????? Eu vi o raio-x e vi a pedra... como assim????? DEUS A HAVIA CURADO!!! ALELUIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!"

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Pense sempre no Eterno

Trindade, RJ. Foto: De Bonis
“Pense sempre no Eterno; faça de dia e de noite, no seu trabalho e mesmo durante seus momentos de lazer.
Não se esqueça do Eterno. Pense Nele com freqüência; adore-O continuamente.
Viva e morra com Ele. Esta é a maravilhosa ocupação de um cristão. Esta é nossa profissão como cristão.” Irmão Lawrence.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Pai, lava minha boca com sabão, põe brasa na minha língua e purifica

Há muito tempo que uma palavra me incomoda, mas nunca tinha parado para pesquisar. Enfim, acordei pensando nisso e fui pesquisar e TÔ PASSANDO MAL.

No dicionário não achei. Aí procurei no Google e encontrei neste site: http://www.dicionarioinformal.com.br/definicao.php?palavra=caramba&id=6720

Não só encontrei a palavra que procurava, mas encontrei outras tantas.

Ai, tá doendo tudo aqui dentro. Tô com nojo, quero vomitar.

"Coloca, Pai, uma guarda à minha boca; vigia a porta de meus lábios." Salmo 141.3

"Que as palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam agradáveis a ti, ó Eterno, minha Rocha e meu Resgatador!" Salmo 19.14

Leia mais sobre isso em Você ama seu filho?

Também escrevi um texto no Manoscritto há um tempinho, mas tem tudo a ver. E no site que encontrei tem a confirmação do que falo sobre a expressão "nossa" (http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=nossa). Leia o artigo.

Minha não. Eu não tenho senhora, eu tenho Pai!
Débora De Bonis

Uma praga invadiu a boca do brasileiro. Está na boca de todos, crentes e não-crentes. Até de pastores durante o sermão. A praga é a expressão "nossa!" Sempre que ouço isso, rejeito logo: "Minha, não. Eu não tenho senhora, eu tenho Pai!"

Muitos argumentam que é uma interjeição, que não tem nada a ver (olha ele aí de novo) com a invocação das senhoras. Mas a verdade é que temos o costume de reduzir frases ou palavras. Um exemplo é que antigamente falava-se vossa mercê, que virou vosmicê, ontem passou a ser você e hoje, nos bate-papos da internet, é simplesmente vc. E a geração atual esquece da história e pensa que sempre foi assim: você.

Aconteceu da mesma forma com "nossa senhora" (às vezes com o nome completo de alguma delas) e "nossa mãe do céu". Hoje é simplesmente "nossa" e muitos esquecem de onde surgiu a expressão.

A televisão se encarrega de espalhar a praga por todo o país. E funcionou. Os filmes também contribuem para isso. Às vezes, quando ouço a expressão em um filme, volto e coloco a legenda em inglês, e para minha surpresa, no original está "my God" (meu Deus) ou então "uau" e eles traduzem como "nossa".

Estive no ano passado em um curso com mais de cem pessoas evangélicas de quase todos os estados do Brasil. E do Norte ao Sul, Sudeste ao Nordeste, as pessoas usam essa expressão. Também passei uns dias no interior de São Paulo e convivi com duas crianças, filhas de pastor. A mais velha usava a expressão "nossa" em praticamente toda frase que falava.

Eu não agüento, meus ouvidos doem. E às vezes acabo falando para a pessoa: "Minha não. Eu não tenho senhora, eu tenho Pai!" Algumas não entendem, perguntam sobre o que estou falando. Quando explico que a expressão que elas usam, "nossa", é uma invocação de demônio, elas sempre argumentam de que é uma simples interjeição. Uma pessoa me perguntou o que devia falar então! Muitas nem sabem que falam isso o tempo todo, ficam surpresas e dizem que falam sem perceber.

O caso mais curioso que vivi foi quando um jovem que chamei a atenção para isso que ele falava e ele me disse que entendia isso e que já havia sido curado, e o que ele falava é "nosso" - referindo-se a nosso Pai do Céu, mas quando ele falava rápido, e ele usava muito a expressão, não se entendia "nosso", mas sim "nossa".

Eu rejeito porque quando falam "nossa" comigo, significa que estão me incluindo, aí, eu não posso aceitar e continuo respondendo: "Minha não. Eu não tenho senhora, eu tenho Pai!" Meu único Soberano é o Eterno. A Ele a glória para sempre!

Mas não se desespere. Se esse é o seu caso, há cura, há solução. A primeira atitude que você deve tomar é vigiar suas palavras. Um vício de linguagem só é eliminado quando temos consciência dele. Se falamos sem pensar, se estamos no automático, dificilmente vamos perceber que usamos um vício de linguagem.

Então, quando perceber que falou essa expressão ou outra que queira eliminar da sua vida, imediatamente repreenda isso, em nome de Jesus e peça perdão ao Senhor.

E todas as manhãs ore estes textos bíblicos:
Salmo 141.3: "Coloca, Pai, uma guarda à minha boca; vigia a porta de meus lábios."
Salmo 19.14: "Que as palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam agradáveis a ti, ó Eterno, minha Rocha e meu Resgatador!"

E que no nosso falar seja como diz em Efésios 5.19,20: "Falando entre si com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor, dando graças constantemente ao Pai por todas as coisas, em nome do Messias de Nazaré."

sexta-feira, 25 de julho de 2008

'O povo padece por falta de conhecimento'. Conheça seus direitos

LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998
Altera, atualiza e consolida a legislação sobredireitos autorais e dá outras providências.

Capítulo IV
Das Limitações aos Direitos Autorais

Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais:
I - a reprodução:
a) na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos; [...]
d) de obras literárias, artísticas ou científicas, para uso exclusivo de deficientes visuais, sempre que a reprodução, sem fins comerciais, seja feita mediante o sistema Braille ou outro procedimento em qualquer suporte para esses destinatários;
II - a reprodução, em um só exemplar de pequenos trechos, para uso privado do copista, desde que feita por este, sem intuito de lucro;
III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra; [...]
VIII - a reprodução, em quaisquer obras, de pequenos trechos de obras preexistentes, de qualquer natureza, ou de obra integral, quando de artes plásticas, sempre que a reprodução em si não seja o objetivo principal da obra nova e que não prejudique a exploração normal da obra reproduzida nem cause um prejuízo injustificado aos legítimos interesses dos autores.

Art. 47. São livres as paráfrases e paródias que não forem verdadeiras reproduções da obra originária nem lhe implicarem descrédito.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Tipos de cristãos

Em relação ao ministério de aconselhamento e libertação, reconheço quatro grupos de cristãos nas nossas congregações.

O primeiro grupo são aqueles que gostam de sofrer. Eles têm síndrome de vítimas.

Esse tipo de cristão até procura por ajuda no ministério de libertação. Temos atendido muitas pessoas com esse perfil. Mas na verdade elas não querem mudar, não querem solução dos seus problemas. Parecem querer apenas atenção.

Os problemas delas são os maiores que de qualquer outra pessoa, aliás, parecem acreditar que só elas têm problemas. Mas na verdade não querem resolver o problema, porque se resolverem vão perder o conselheiro ou a conselheira. Essas pessoas sugam a nossa energia, tiram-nos do foco, desviam nossa atenção e normalmente nos faz perder um tempo precioso.

Toda semana elas voltam e quando perguntamos se fizeram o que aconselhamos, simplesmente dizem não. Algumas delas não admitem que têm problemas espirituais. Elas só querem tratar o sintoma. Mas quando aconselhamos o que fazer para tratar a causa, elas não admitem que precisam disso.

É muito cansativo encontrar esse tipo pela frente. Hoje, quando identifico alguém assim, procuro aconselhar, mas se a pessoa não toma uma decisão, não se posiciona, evito dedicar muita atenção a elas, porque o desgaste é muito grande.

Para uma pessoa ser internada em uma clínica de recuperação para dependentes químicos, ela precisa querer ser curada. O fato de querer já é meio caminho andado para a restauração. Algumas clínicas não aceitam pacientes levados contra a vontade por parentes. Elas só aceitam se a pessoa realmente quer ser tratada, se não, gasta-se tempo e dinheiro e o tratamento não funciona.

Um segundo grupo é formado por cristãos que gostam do pecado, foram seduzidos pelos prazeres do mundo. Ele vivem uma “vidinha mais ou menos”, comem, bebem, viajam, estão em festa.

Na verdade os cristãos desse grupo têm uma vida espiritual medíocre, porque vivem em cima do muro, com um pé na Igreja e outro no mundo. Não querem compromisso. Querem agradar a gregos e troianos, como diz o ditado.

Gostam muito de usar a expressão “não tem nada a ver”. E são aqueles que chamei de questionadores. Eles querem desculpas para pecar, então vivem buscando uma brecha para justificar seus atos. Fazem perguntas do tipo: “Mas, e se eu mentir por uma boa causa?”.

Esse tipo de cristão até procura libertação, mas normalmente por curiosidade ou porque um amigo indicou. Até participa de seminários, mas quando volta, não quer abandonar o pecado ou algo que tem atrapalhado o seu crescimento espiritual.

São bem parecidos com o jovem rico que Jesus mandou vender tudo o que tinha para segui-lo. O problema com o jovem não era a riqueza, o problema é que a sua riqueza era o que ocupava o primeiro lugar em seu coração e sua vida. E Jesus pediu que ele renunciasse isso. Mas ele não quis, porque era muito rico e tinha prazer nisso.

Os cristãos do terceiro grupo são que acham que não precisam de libertação. Confiam muito na justiça própria. Acreditam na meritocracia espiritual. Alguns querem apenas a salvação, que se contentam com um barraquinho de madeira lá no final da rua de ouro, onde começa a rua de barro. Elas dizem que só querem o que merecem e já está bom.

Tive oportunidade de falar a duas pessoas que pensavam dessa maneira, e disse a elas que eu não quero o que mereço, porque na verdade não mereço nada de bom. Eu quero a graça de Deus, quero o que não mereço, a salvação completa.

E outros desse grupo que pensam que merecem alguma bênção. Acreditam que são abençoados porque são bons. Esses cristãos acreditam que são bonzinhos, por isso Jesus deu a salvação para eles. E geralmente não aceitam a fraqueza do outro. Não admitem que a pessoa possa ter um área em que seja mais fraca. Na verdade são parecidos com o fariseu que Jesus conta, que orava no templo e agradecia a Deus por não ser igual àquele publicano pecador.

Falar de libertação com as pessoas desse grupo é muito difícil. Porque não admitem que suas enfermidades ou problemas podem ser conseqüência de pecado e acreditam que já foram libertas de tudo automaticamente quando aceitaram a Jesus, mas continuam enfermas, com problemas. Tudo de ruim que lhes acontece dizem que é da vontade de Deus. São os portadores do que chamei de síndrome de Jó, tudo para elas é provação ou foi Deus que quis assim.

E também é difícil falar sobre libertação com eles porque normalmente já têm um preconceito formado sobre o assunto, mas na verdade nunca leram um livro sequer sobre isso e nunca foram a um seminário. Eles deduzem pelas informações negativas de outros, que também não conhecem o assunto, mas falam mal. São os críticos sem autoridade.

E há, felizmente, o quarto grupo. São os cristãos que querem ser livres de verdade, odeiam o pecado, querem santidade. Eles reconhecem que são pecadores, como o publicano da parábola de Jesus, ao contrário do fariseu. São obedientes e buscam o Reino de Deus em primeiro lugar.

Esses, quando passam por libertação, levantam vôo, podemos vê-los desabrochar, crescer e se tornam guerreiros fiéis. Eles nos motivam a continuar. São nossa inspiração para não desistir. Mostram que vale a pena.

Na verdade, fazer parte desses grupos é uma questão de escolha. Nós podemos decidir o que queremos ser. Se reconhecemos que pertencemos a um dos três primeiros grupos, podemos escolher mudar e passar a ser um obediente e buscar santidade.

Você já fez a sua escolha? A que grupo você decide pertencer?

“Hoje invoco os céus e a terra como testemunhas contra vocês, de que coloquei diante de vocês a vida e a morte, a bênção e a maldição. Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam, e para que vocês amem o SENHOR, o seu Deus, ouçam a sua voz e se apeguem firmemente a ele.” Deuteronômio 30.19,20 [grifo meu]

Libertação é santidade

“O ciclo pecado-confissão-pecado-confissão não lida com toda a realidade. O certo seria pecado, arrependimento e resistência”.

Neil Anderson, em Proteção espiritual para seus filhos. Quadrangular.

Ignorância não é bênção, mas derrota

“Muitos de nós são como guerreiros de olhos vendados, incapazes de identificar nosso inimigo; e, então, agredimos a nós mesmos e uns aos outros”.

“A reação mais comum e ingênua no mundo ocidental é ignorar a batalha ou aceitar a fatal suposição de que os cristãos são de alguma forma imunes”.

“Ignorância não é bênção, mas derrota”.

Neil Anderson, em Proteção espiritual para seus filhos. Quadrangular.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Eis que tudo se fez novo

“Parafraseando Martin Luther King Jr., posso ainda não ser o homem que deveria ser ou o homem que, com a ajuda de Cristo, um dia serei – mas, graças a Deus, não sou mais o homem que eu era!

Eu não sei, mas isso pode soar místico para você. Há não muito tempo teria soado para mim. Contudo, é muito real para mim agora, assim como para os que estão ao meu redor. De fato, a diferença em minha vida foi tão radical que, alguns meses depois de eu me tornar um seguidor de Jesus, nossa filha Alison, de cinco anos de idade, voltou-se para a minha esposa e disse: ‘Mamãe, eu quero que Deus faça por mim o que fez pelo papai’.

Aí estava uma menininha que só conhecera um pai mundano, irado, verbalmente grosseiro e muito ausente. E, apesar de nunca ter entrevistado um catedrático, nunca ter estudado as informações, nem investigado as evidências históricas, ela vira de perto a influência que Jesus pode ter sobre a vida de uma pessoa. Na verdade, ela estava dizendo: ‘Se é isto o que Deus faz com uma pessoa, é isso que eu quero para mim’.

Remetendo-me a duas décadas atrás, posso ver com clareza que o dia em que me decidi sobre a questão de Cristo foi nada menos que o dia que mudou toda a minha vida.”

Lee Strobel, no livro Em defesa de Cristo. Editora Vida.

Pai, te quero

“Escute, meu amigo: Deus não se importa com sua música, suas torres, seus prédios admiráveis. O carpete de sua igreja não O impressiona – Ele é quem forrou os campos. Deus, realmente, não se preocupa com nada do que você possa fazer para Ele. Ele somente se preocupa com sua resposta a uma pergunta: VOCÊ ME QUER?

Não sei quanto a você, mas, quanto a mim, estou cansado de ser simplesmente 'mais um' para os perdidos que me rodeiam. Tomei uma decisão: vou buscar a presença de Deus em minha vida! Quero estar tão junto do Senhor que, por onde quer que eu ande, as pessoas que se aproximarem de mim tenham um encontro com Ele. Elas nem se darão conta de minha presença, mas saberão que Deus está presente. Desejo estar tão 'saturado' da presença de Deus que, ao tomar assento em um avião, todos que estiverem comigo, de repente, comecem a se sentir incomodados, caso estejam afastados do Senhor – mesmo que eu não lhes diga uma palavra. Não quero condená-los ou convencê-los: quero apenas trazer comigo o bom perfume do meu Pai”. Tommy Tenney, em Os caçadores de Deus.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

E por falar em músicas... profanas

" 'O que você pensa sobre religiosos que dizem gostar de músicas seculares?' Márcia, Rio de Janeiro
Resposta: 'Querida Márcia. Esse assunto é bem polêmico. Mas vou falar da minha experiência.
Só posso dizer que meu coração é como o de Davi, tem sede do Eterno, anseia por ele, como a corça suspira pelas águas. E, também como o salmista, quero que ‘as palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam sempre de louvor ao Eterno’.
Eu sigo um conselho de que ‘na dúvida, repreenda’, e sigo outro conselho de que devo pedir discernimento para não me contaminar com as coisas que oferecem 90% de verdade e 10% de mentira. Então, prefiro não arriscar. Tenho muito a perder.
Como Daniel, decidi no meu coração não me contaminar com a comida do deus deste século. Não quero, e pronto.
E sabe-se lá o que essas ‘poesias’ querem dizer de fato. Sei lá o que estou ouvindo ou cantando. Como os exemplos de apenas duas músicas:
– Talco no bumbum de bebê – dizem que na verdade significa cheirar cocaína. Nem sei se isso é lenda... mas na época da ditadura as músicas queriam dizer uma coisa e diziam outra. Na dúvida, estou fora.
– Uma outra, que diz ‘como uma deusa’ – como se tivesse cantando para a namorada. Deusa? Eu não tenho senhora, eu tenho Rei. Desconfio de músicas românticas. Será que é mesmo para o(a) namorado(a) que o autor escreveu ou foi para o seu deus?
Por essas e outras letras que desconheço o significado, seleciono muito bem as músicas que ouço e canto.
Realmente não me importo mais em ser chamada de fanática, radical e outros adjetivos. Não ligo mesmo. "Eu sei em quem tenho crido..." Quando sou criticada, canto: ‘Caminhando eu vou para Canaã, se você não vai, não impeça a mim’. Quem quer ouvir outras músicas, que fique à vontade, mas não pode ficar me criticando se eu não quero. Não deixo que me impeçam de continuar sendo caçadora do Eterno.
Falando nele, passei o olho no livro Caçadores de Deus na semana passada e encontrei uma cena que não lembrava. Quando Tommy era adolescente, a tia dele decidiu não beber mais coca-cola. E ele, como bom adolescente, ficava provocando-a, bebendo uma coca geladinha e incitando-a a ceder (xô, tentação!).
O mais lindo nessa história é que ele relata que ela recusava, dizia que não queria mesmo, e mantinha um sorriso lindo, como se estivesse muito longe daquilo. E isso o deixava intrigado e ele pensou: ela deve saber alguma coisa que não sei.
Na verdade, muitos não entendem que somos livres para dizer não. E escravos são os que ficam preocupados com a opinião da sociedade corrompida e acabam cedendo à pressão dos amigos.
Minha música preferida é: ‘Eu quero é o Eterno. Não importa o que vão pensar de mim, eu quero é o Eterno’. Que o Eterno te abençoe.”
(Extraído do livro Libertação é confissão de pecados, revisado depois da desconstrução)

P.S.1: E quero acrescentar algo que não escrevi no livro Libertação é confissão de pecados, mas tem me incomodado muito.
É a questão das músicas religiosas românticas. Para fugir das músicas seculares, os cantores religiosos têm feito músicas românticas. Mas nem essas eu canto e não ouço.
Eu não diria as frases dessas músicas para o meu marido. Não posso confundir os "amores" e não posso amar mais ao meu marido que ao Eterno.
Eu amo, respeito e sou submissa ao meu marido. Mas o dono do meu coração é o Eterno. O amor da minha vida é o Eterno. Eu posso viver sem qualquer pessoa ou coisa, mas eu não vivo sem o Eterno. O Eterno é a razão da minha vida. Eu não sou metade que se completa com outra metade. Sou uma pessoa completa e única no Eterno.
"Ouça, ó Israel: O Eterno, o nosso Pai, é o único Soberano. Ame o Eterno, o seu Pai, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças." Deuteronômio6.4,5
"Ó Eterno, tu és o meu Pai, eu te busco intensamente; a minha alma tem sede de ti! Todo o meu ser anseia por ti, numa terra seca, exausta e sem água." Salmo63.1

P.S2.: (set/2011) - Escrevi o texto acima no momento libertação e hoje estou em outro momento, o momento teshuvah, que começou na libertação e foi crescendo, evoluindo.
Falar de música hoje é mais difícil ainda. Ao mesmo tempo em que me sinto muito mais tolerante, a teshuvah me trouxe isso, também estou muito mais seletiva.
Continuo não ouvindo e não gostando de qualquer música e agora a lista das que não ouço aumentou, as músicas gospel foram quase que totalmente riscadas do meu repertório, porque a maioria ensina coisas contrárias à Torah, exceto aquelas em que a letra é um salmo ou um texto bíblico sem enxertos. E hoje tenho gostado muito de músicas em hebraico.
E houve também um resgate de algumas músicas ditas profanas, principalmente MPB e clássicas, que não trazem mensagens estranhas nas letras.
Mas em todas essas situações, sempre, sempre, sempre investigo a letra, leio, procuro as traduções, enfim, não saio por aí curtindo qualquer música, mas pesquiso o que a música quer ensinar e se não ferir a algum princípio da Torah, tudo bem.
Coloquei em prática na música o que já fazia com textos e filmes: examino tudo e retenho o que é bom.

Som do coração

Quem quiser ver uns pedacinhos:
http://www.youtube.com/watch?v=aTwReVgWYxc&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=ud0zNRVIIsM&feature=related
http://br.youtube.com/watch?v=JiFXuj5I5Do&feature=related
(a menina "prestígio" - música que concorreu ao Oscar de melhor canção).

terça-feira, 15 de julho de 2008

É um prestígio!!!!!!!!!!

Consegui, finalmente, alugar O som do coração. Aí renovei o aluguel e ainda devolvi com um dia de atraso - vou pagar a multa. Não queria nem devolver.

Vi tantas vezes. Revi as músicas várias vezes. Que filme sobrenatural!!!!!!!!!!!!!!

Ah, e a menina também é um prestígio. Canta muuuuuito.
Bons exemplos para a palestra sobre dons espirituais.
Isso é dom, o resto é talento.

Mudança radical

“Devemos também compreender que isso significa o fim da igreja como ela é agora. Uma mudança radical está vindo, e aqueles que não estejam discernindo o suficiente para vê-la e se tornarem parte dela, não sobreviverão muito”. Rick Joyner, em O Ministério apostólico.

Orando com o cônjuge: unidade de poder

“Pessoalmente, creio que não há poder de concordância na terra mais forte do que quando marido e esposa tocam o céu, unidos em oração. Quando a cura entre homens e mulheres acontecer, os filhos e filhas criados por Deus entrarão num grau de autoridade que Satanás ainda não teve de enfrentar desde o início do mundo”. Cindy Jacobs, em Mulheres com um propósito. Danprewan.

Acreditar

“Uma professora de piano disse à minha mãe que eu era muito pequena para alcançar os pedais e que meus braços eram muito curtos para alcançar o teclado, mas isso não intimidou mamãe. Ela acreditava em mim e encontrou outra professora”. Cindy Jacobs, em Mulheres com um propósito. Danprewan.

Não há tempo para distrações

Jon Dee

Alguns cristãos estão contentes com a igreja moderna e não têm nenhum interesse em encontrar aquela estrada que ficou para trás. Mas há aqueles que não estão contentes e que sentem uma agitação em seus corações, uma agitação colocada pelo Espírito Santo que diz: "ainda temos muito que fazer". [...] Este movimento do Espírito Santo vem com tal força que funcionará com qualquer igreja estabelecida que estiver disposta a subir a bordo. Deus tem seu modo de agir, com ou sem nós. É imperativo que cada igreja estabelecida encontre uma porta e atravesse os muros da tradição construídos ao redor de sua igreja. Estamos observando os tempos e a realidade focalizada por esta passagem:

“O mundo estará distraído em banquetes, festas e casamentos – tal como foi no tempo de Noé, antes da vinda repentina do dilúvio; o povo não queria acreditar no que estava para acontecer, até que o dilúvio realmente veio e os levou a todos. Assim será na minha vinda.” (Mateus 24.37-39).

Muitos cristãos percebem que aquele mesmo sucesso da Igreja primitiva está disponível agora, em nossos dias, há uma intensa agitação na Igreja de Jesus Cristo. Na medida em que penetramos neste novo milênio, o status quo já não mais interessa a muitos cristãos. Outro grande movimento do Espírito Santo está a caminho de tocar sua igreja desde católicos, carismáticos e todos os demais. Líderes da igreja que sentem este movimento do Espírito estão indo à luta para inspirar suas congregações que se acomodaram no conforto da tradição. Crentes que sentem este movimento do Espírito, estão indo à luta para inspirar as lideranças da Igreja que se acomodaram nas suas posições denominacionais e sectárias. Muitos crentes ouvirão a chamada do Espírito Santo para preparar o caminho para a segunda vinda do Senhor. Eu encorajo o corpo de Cristo a tolerar tanto aqueles que ouviram a chamada como aqueles que não a ouviram. Vamos construir, não destruir. Não há tempo para distrações desnecessárias que demoram e solapam nosso espírito. Lembremo-nos que a Igreja pertence a Cristo, e de que Ele é capacitado para conduzi-la. Sigamos os exemplos de Jesus e de Paulo, que foram para a sinagoga local e tentaram influenciar primeiramente os judeus. Agradeçamos a Deus pela provisão de odres novos para aqueles que desejam manter boas relações no acompanhamento do movimento do Espírito Santo. Esta liberdade mantém sua Igreja progredindo até que Ele volte para ela.

Extraído do livro A Igreja Caseira.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Culto livre 2

"Quando você imagina a quantidade de recursos, energia e tempos investidos em um culto que acontece apenas uma vez por semana, trata-se de algo notável. Com toda a importância colocada nesse evento, seria de esperar que houvesse diversas diretrizes nas Escrituras para que as pessoas entendessem isso direito. Mas, se você pesquisar todo o Novo Testamento procurando preceitos ou proibições que tenham que ver com esse importante evento semanal, verá que não existem. Em vez disso, encontrará versículos, capítulos e livros inteiros que falam que devemos viver juntos como uma família espiritual. Você encontrará ordens e proibições de como servir e adorar, mas não apenas uma vez por semana. Como nos afastamos tanto das puras e simples prioridades das Escrituras!

William Law foi um escritor e místico inglês do século 18 que publicou uma obra informativa sobre John Wesley e o movimento de plantação da Igreja Metodista. Ele fez esta observação há muitos anos, o que atingiu na cara os seus contemporâneos, assim como provavelmente ainda acontece atualmente: ‘É muito interessante que não há em todo o Evangelho uma só ordem sobre adoração em público; e talvez seja a tarefa menos reforçada em toda a Escritura. A presença de freqüentadores nunca é mencionada no Novo testamento, ao passo que religião ou devoção que deve governar as ações comuns de nossa vida é encontrada em quase todos os versículos da Escritura. Nosso abençoado Senhor e seus discípulos estão honestamente ocupados com doutrinas que dizem respeito à vida diária."
Neil Cole, em Igreja orgânica

sábado, 12 de julho de 2008

Pré e pós-libertação

Libertação é um processo contínuo, quanto mais conhecemos a Verdade, mais somos livres. Muita gente pensa que é um ato único e diz que foi liberto, mas continua com pecados e não há muita mudança na sua vida.

Segundo Coty, a ministração de libertação em si representa apenas 10% do processo de libertação. Para mim o pré e pós-libertação são mais importantes que a própria ministração de libertação, e sem isso a pessoa pode não ter os resultados que esperava.

Mas infelizmente tenho encontrado pessoas que querem ser ministrados individualmente, mas não querem ouvir as palestras nos seminários de libertação, não querem fazer cursos e discipulado ou ler livros sobre o assunto. Querem uma solução microondas, instantânea.

As palestras, cursos, livros etc são o pré-libertação. E para mim representam outros 40% do processo de libertação. Elas trazem a base bíblica para tudo o que é feito ali.

Libertação é entendimento, é renovação de mente, e quem produz isso é o estudo da Palavra de Deus. Por isso não ministramos novos convertidos e procuramos incentivar o discipulado. Se a pessoa não tem uma base bíblica mínima é mais difícil para manter a libertação e resistir às perseguições depois.

Acontece que esta geração está acostumada com fast food, microondas, máquinas de refrigerante e café solúvel, e está assistindo a muitos filmes em que tudo acontece com um simples feitiço. Mas a vida cristã não é assim, é de “glória em glória” e é “como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais, até ser dia perfeito”. Requer disciplina, treinamento, estudo, enfim, precisa de tempo e paciência.

É como uma terra que vai ser preparada para a semeadura. Primeiro retira-se o mato, as ervas daninhas, retira-se a plantação velha, e depois tem que preparar a terra, plantar e só então terá a nova colheita de frutos bons. E isso leva tempo. Assim é a vida após a libertação. A plantação velha foi retirada e o terreno, enfim, está pronto para ser tratado e ganhar novas sementes. Por isso o fruto do Espírito pode levar tempo para ser evidenciado na nossa vida.

E o pós-libertação representa os outros 50%. É quando começa o processo de santificação. E esse é o momento mais perigoso e mais difícil de todos, principalmente porque a pessoa não encontra apoio e falta discipulado de verdade nas igrejas para que a pessoa mantenha a libertação.

E ela precisa se fortalecer, porque depois da libertação vem a perseguição, como diz 2Timóteo 3.12: “De fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.”
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Ser profeta

“Um profeta verdadeiro é alguém que aprendeu a fazer da solidão do deserto uma oportunidade de comunhão íntima e constante com Deus. À medida que estreitamos nosso relacionamento com o tratamento de Deus, deixamos para trás a carência afetiva, a busca por afirmação de outros, o temor e as conveniências humanas. Aprofundarmos nossa sensibilidade e responsabilidade em relação à voz de Deus”. Marcos de Souza Borges (Coty), em A Face oculta do amor.

'E levantarem todo tipo de calúnia...'

Para quem se sente chamado por Deus e está começando no ministério de libertação ou de intercessão, eu o encorajo a continuar, e não desistir, mas devo alertar que não será fácil. A palavra de Jesus em Mateus 5.11,12 é totalmente verdadeira nesse ministério: “Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa, os insultarem, os perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês. Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a sua recompensa nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês”.

Enquanto relia Em seus passos, que faria Jesus?, pude entender o que significa sofrer por Jesus e que a perseguição nem sempre vem de pessoas não-evangélicas, mas principalmente daquelas que são cristãs evangélicas e não entendem o que é unidade na diversidade. Eles querem uniformidade e esse não é o princípio do Espírito Santo.

O que me impressionou no livro foram os membros da igreja que não aceitaram o desafio – de não fazer algo sem antes perguntar o que Jesus faria –, mas criticavam quem o fez. Eles queriam até expulsar o pastor da igreja, acusando-o de dividir a membresia e de incitá-la ao fanatismo.

Enquanto lia, pensava na minha história depois da libertação, em que fui acusada de fanatismo, exagero, legalismo e radicalismo, por ter decidido não me contaminar com as “comidas” do mundo. Percebi que não é fácil viver de acordo com os ensinamentos de Jesus por causa das pessoas que passaram a criticar e a me olhar como se tivesse uma doença contagiosa. Realmente esse é um preço alto que temos que pagar.

Uma das preciosas lições que aprendi no início do ministério é que não precisaria me defender, porque Deus o faria por mim. E tenho procurado viver dentro dessa promessa. Não vou dizer que não dói, porque dói muito. E não sei nem metade das mentiras que disseram a meu respeito e não ouvi nem metade dos comentários difamadores.

Por causa dessa perseguição, precisei abrir mão de algumas coisas que julgava importantes, mas Deus foi me mostrando que elas me impediam de cumprir o verdadeiro propósito de Deus na minha vida e que Ele estava ensinando-me obediência e humildade. E por deixar uma posição de liderança, perdi também algumas amizades, que hoje tenho dúvidas se eram amizade ou aproximação por interesse, que só estavam perto enquanto tinha algo para oferecer. Depois que não tinha mais o que lhes interessava, simplesmente não se mostraram mais tão amigas e algumas sequer me cumprimentam.

Fui traída por pessoas em quem confiava. É como disse Davi no Salmo 55.12-14: “Se um inimigo me insultasse, eu poderia suportar; se um adversário se levantasse contra mim, eu poderia defender-me; mas logo você, meu colega, meu companheiro, meu amigo chegado, você, com quem eu partilhava agradável comunhão enquanto íamos com a multidão festiva para a casa de Deus!”. Mas continuo seguindo o ensinamento de Deus e confiando na promessa de que ele seria minha defesa. Por isso não procuro as pessoas para explicar coisa alguma, porque sei que o Senhor é que vai me defender. Por isso fico calada em 99% das vezes. Só me pronuncio quando alguém vem me perguntar se é verdade isso ou aquilo, o que raramente acontece.

Na minha profissão há uma lei que devemos ouvir as duas versões, os dois lados da história. Infelizmente as pessoas não fazem isso, acreditam em apenas uma versão e não procuram saber se é verdade ou mentira. E ainda ajudam a divulgar a história que foi deturpada. Um texto que vem sempre à minha mente nesses momentos de perseguição é o de Tiago 4.10: “Humilhem-se diante do Senhor, e ele os exaltará”. E Deus tem cumprido essa palavra na minha vida em várias circunstâncias. Tenho sido abençoada com testemunhos de pessoas sobre a minha transformação e tenho sido exaltada por Deus diante de muitas pessoas.

Para quem se sente chamado e está disposto a pagar o preço, há bênçãos espirituais. Vale a pena sofrer tudo isso por Jesus. Valeria a pena apenas para ver uma pessoa sendo liberta a ponto de ter a fisionomia mudada e passar a fazer diferença no Reino de Cristo. A recompensa de Deus é infinitamente maior que qualquer recompensa humana e não me arrependo de ter aceito o chamado de Deus. Passaria tudo de novo, se fosse necessário.

Tommy Teeney diz que muitas pessoas pagaram um alto preço por se tornarem caçadoras de Deus, pois o seu zelo pelo Senhor foi mal compreendido por outros na liderança ou no corpo de sua igreja local. Ele continua: “Algumas dessas pessoas tinham papéis de liderança no mecanismo do homem, mas quando abraçaram a presença de Deus, foram finalmente empurradas para fora do abraço de seus irmãos inflexíveis”. Mas ele traz uma boa notícia para os perseguidos: “Fico feliz em dizer que nem sempre este é o caso. Deus está fazendo a sua opinião ser conhecida: Ele quer que façamos uma escolha entre a aprovação do homem e a sua aprovação, entre o caminho do homem e o seu caminho”. Ele termina dizendo que isso não é uma escolha fácil, e se for possível, devemos fazer tudo para viver em paz com todos, como diz a Bíblia.

Milton Andrade diz que não devemos temer retaliações. Ele diz que, conforme já ouviu muitos dizerem: “o custo da batalha espiritual não é a retaliação, mas sim a santificação”! E agora digo que de perseguidora passei a ser perseguida. Mas não troco a minha vida de agora por nada do que fui. Não quero ser de novo aquela que era. E é isso que busco hoje: Bíblia e santidade. O resto é conseqüência. Não devemos desistir, nem ter medo dos que nos perseguem.

Na realidade eles precisam de oração e é o que devemos fazer: orar por eles. Porque só uma experiência profunda com o Espírito Santo vai fazê-los entender o quanto estão prejudicando a Igreja de Cristo. Sei disso, porque já fui um deles. Pedi perdão a Deus, mas gostaria de pedir perdão a todas as pessoas que magoei, mesmo quando estava falando de brincadeira.

Peço perdão a todos que persegui com críticas e julgamentos, pensando que estava certa. Peço perdão a todos, em nome de Jesus. Recentemente tive a oportunidade de pedir publicamente perdão a um grupo de pastores, por ter discriminado outros grupos cristãos evangélicos que tinham práticas diferentes das que aprendi. E graças a Deus eles liberaram perdão e hoje estou em paz com Deus e amo a todos os irmãos em Cristo, de qualquer denominação. Afinal, agora sou também uma bem-aventurada, por ser perseguida por amor a Cristo. Deus tem ensinado-me a ter a visão do Reino e não de igreja local ou denominação. Vou a outras igrejas que têm os mesmos absolutos e os mesmos princípios bíblicos, e procuro não criticar o que elas têm de diferente, os relativos.

Extraido de Libertação é confissão de pecados. Danprewan.

Leia também
Aos meus amigos e familiares

Que venha o teu Reino

“Os cristãos têm que ver cada encontro com uma pessoa como uma oportunidade para semear vida. Isso não que dizer que tenhamos que declarar o plano de salvação a cada funcionário que trabalha no caixa do supermercado, ou a cada garçonete, e sim nos posicionar do lado do reino de Deus, mantendo resolutamente nossa posição em Cristo. Esta posição é sempre demonstrada pelo fruto do Espírito (Gl 5.22). Sempre que conseguirmos suportar as constantes provações e os injustos conflitos desta vida, sem comprometermos nossa posição no amor, na alegria, na paz, na paciência, na bondade, na benignidade, na fidelidade, na mansidão e no autocontrole, estaremos estabelecendo os limites do Reino de Deus.” Rick Joyner, em A visão profética para o século 21

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Não era para ser assim...

Hoje nos despedimos de um amigo, Cleber Santos.

"Irmãos, não queremos que vocês sejam ignorantes quanto aos que dormem, para que não se entristeçam como os outros que não têm esperança. Se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, cremos também que Deus trará, mediante Jesus e com ele, aqueles que nele dormiram. Dizemos a vocês, pela palavra do Senhor, que nós, os que estivermos vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor, certamente não precederemos os que dormem. Pois, dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que estivermos vivos seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares. E assim estaremos com o Senhor para sempre. Consolem-se uns aos outros com essas palavras." 1Tessalonicenses 4.13-18

terça-feira, 8 de julho de 2008

Você quer prazer ou felicidade?

Hedonismo

"Doutrina que afirma constituir o prazer o fim da vida." (Michaelis)

"O hedonismo (do grego hēdonē que significa prazer) é uma teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer individual e imediato o supremo bem da vida humana.
Surgiu na Grécia, na época pós-socrática, e um dos maiores defensores da doutrina foi Aristipo de Cirene. O hedonismo moderno procura fundamentar-se numa concepção mais ampla de prazer entendida como felicidade para o maior número de pessoas.
É a tendência a buscar o prazer imediato, individual, como única e possível forma de sexo moral, evitando tudo o que possa ser desagradável." (Wilipedia)


Felicidade

"Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores!
Ao contrário, sua satisfação está na lei do SENHOR, e nessa lei medita dia e noite.
É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera!
Não é o caso dos ímpios! São como palha que o vento leva.
Por isso os ímpios não resistirão no julgamento, nem os pecadores na comunidade dos justos.
Pois o SENHOR aprova o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios leva à destruição!" (Salmo 1º)

“Aleluia! Como é feliz o homem que teme o SENHOR e tem grande prazer em seus mandamentos!
Seus descendentes serão poderosos na terra, serão uma geração abençoada, de homens íntegros.
Grande riqueza há em sua casa, e a sua justiça dura para sempre.
A luz raia nas trevas para o íntegro, para quem é misericordioso, compassivo e justo.
Feliz é o homem que empresta com generosidade e que com honestidade conduz os seus negócios.
O justo jamais será abalado; para sempre se lembrarão dele.
Não temerá más notícias; seu coração está firme, confiante no SENHOR.
O seu coração está seguro e nada temerá. No final, verá a derrota dos seus adversários.
Reparte generosamente com os pobres; a sua justiça dura para sempre; seu poder será exaltado em honra.
O ímpio o vê e fica irado, range os dentes e definha. O desejo dos ímpios se frustrará.” (Salmo 112)

"Tenho prazer nos teus decretos; não me esqueço da tua palavra." (Salmo 119.16)

"Tenho prazer nos teus mandamentos; eu os amo." (Salmo 119.47)

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Diversão não é tudo na vida

Por Salomão

“Eu disse a mim mesmo: Venha. Experimente a alegria. Descubra as coisas boas da vida! Mas isso também se revelou inútil. Concluí que o rir é loucura, e a alegria de nada vale. Decidi entregar-me ao vinho e à extravagância, mantendo, porém, a mente orientada pela sabedoria. Eu queria saber o que vale a pena, debaixo do céu, nos poucos dias da vida humana.

Lancei-me a grandes projetos: construí casas e plantei vinhas para mim. Fiz jardins e pomares e neles plantei todo tipo de árvore frutífera. Construí também reservatórios para irrigar os meus bosques verdejantes. Comprei escravos e escravas e tive escravos que nasceram em minha casa. Além disso, tive também mais bois e ovelhas do que todos os que viveram antes de mim em Jerusalém. Ajuntei para mim prata e ouro, tesouros de reis e de províncias. Servi-me de cantores e cantoras, e também de um harém, as delícias dos homens. Tornei-me mais famoso e poderoso do que todos os que viveram em Jerusalém antes de mim, conservando comigo a minha sabedoria.

Não me neguei nada que os meus olhos desejaram; não me recusei a dar prazer algum ao meu coração. Na verdade, eu me alegrei em todo o meu trabalho; essa foi a recompensa de todo o meu esforço.

Contudo, quando avaliei tudo o que as minhas mãos haviam feito e o trabalho que eu tanto me esforçara para realizar, percebi que tudo foi inútil, foi correr atrás do vento; não há nenhum proveito no que se faz debaixo do sol."

"Para o homem não existe nada melhor do que comer, beber e encontrar prazer em seu trabalho. E vi que isso também vem da mão de Deus. E quem aproveitou melhor as comidas e os prazeres do que eu? Ao homem que o agrada, Deus dá sabedoria, conhecimento e felicidade. Quanto ao pecador, Deus o encarrega de ajuntar e armazenar riquezas para entregá-las a quem o agrada. Isso também é inútil, é correr atrás do vento."

"Lembre-se do seu Criador nos dias da sua juventude, antes que venham os dias difíceis e se aproximem os anos em que você dirá: "Não tenho satisfação neles"; antes que se escureçam o sol e a luz, a lua e as estrelas, e as nuvens voltem depois da chuva; quando os guardas da casa tremerem e os homens fortes caminharem encurvados; quando pararem os moedores por serem poucos, e aqueles que olham pelas janelas enxergarem embaçado; quando as portas da rua forem fechadas e diminuir o som da moagem; quando o barulho das aves o fizer despertar, mas o som de todas as canções lhe parecer fraco; quando você tiver medo de altura, e dos perigos das ruas; quando florir a amendoeira, o gafanhoto for um peso e o desejo já não se despertar. Então o homem se vai para o seu lar eterno, e os pranteadores já vagueiam pelas ruas.

"Sim, lembre-se dele, antes que se rompa o cordão de prata, ou se quebre a taça de ouro; antes que o cântaro se despedace junto à fonte, a roda se quebre junto ao poço, o pó volte à terra, de onde veio, e o espírito volte a Deus, que o deu."

"Agora que já se ouviu tudo, aqui está a conclusão: Tema a Deus e obedeça aos seus mandamentos, porque isso é o essencial para o homem. Pois Deus trará a julgamento tudo o que foi feito, inclusive tudo o que está escondido, seja bom, seja mau."

Extraído do livro Eclesiastes
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segunda-feira, 7 de julho de 2008

Chega de programas e festinhas...

Eis a prova de que o povo quer Bíblia, oração, comunhão, discipulado – exatamente o que o Novo Testamento ensina.
Chega de tentar ajudar o Espírito Santo, ele não precisa de ajuda.
Se festinhas e programas segurassem o povo nas igrejas, não teríamos 50 milhões de ex-evangélicos no Brasil.


Ajuste de percurso em Willow Creek
Bill Hybels reconhece: "Nós erramos"

(Carlos Fernandes, com reportagem de Leadership. Tradução: Karen Bomilcar)

Uma discussão que já se tornou recorrente no segmento evangélico de uns 20 anos para cá está ganhando novos contornos. Nestas duas últimas décadas, inúmeras igrejas e ministérios cristãos têm adotado métodos de crescimento baseados em programas especiais e fórmulas de otimização. Alguns deles têm critérios semelhantes aos adotados no mundo corporativo: estabelecimento de metas, definição de público-alvo e qualificação de mão-de-obra, entre outros. É a busca pela chamada “relevância”, termo dos mais amplos significados e que passou a designar, para muitos líderes, a própria razão de ser da obra de Deus. Por outro lado, aqueles que questionam a institucionalização do Corpo de Cristo argumentam que nada é mais eficaz do que o bom e antigo Evangelho pregado por Jesus, fundamentado na vida devocional e no discipulado olho no olho.

Pois agora, uma das igrejas que melhor expressam a ênfase em métodos de treinamento e discipulado, a Willow Creek Community Church (WCCC), sediada em Chicago (EUA), acaba de reconhecer, publicamente, que as coisas não saíram exatamente conforme o esperado. A WCCC, dirigida pelo pastor e conferencista Bill Hybels – um dos mais requisitados preletores cristãos da atualidade –, é a ponta-de-lança de uma organização de alcance internacional que envolve mais de 12 mil igrejas associadas, representando 90 denominações em 35 países, inclusive o Brasil. Há pouco tempo atrás, Willow Creek divulgou os resultados de um estudo qualitativo sobre seu ministério. O principal objetivo de iniciativa era saber que programas e atividades da igreja estavam realmente auxiliando pessoas a amadurecer espiritualmente e quais não atingiam essa meta. Os resultados foram publicados em um livro, Reveal: Where Are You? (“Revele: Onde você está?”), de co-autoria de Greg Hawkins, pastor executivo da Willow Creek. Hybels chamou os resultados de “estrondosos” e “inimagináveis”, entre outros termos de igual teor.

Em palestra no último Leadership Summit, em agosto – evento anual promovido pela Associação Willow Creek –, o dirigente resumiu os resultados desta maneira: “Algumas das coisas em que investimos milhões de dólares, pensando que auxiliariam as pessoas a crescer e se desenvolver espiritualmente, não estavam ajudando tanto”. Segundo ele, os estudos mostraram que outros aspectos mais convencionais da vida cristã – e que não requerem tantos recursos financeiros e humanos – são justamente “as coisas pelas quais as pessoas estão clamando”. E confessa, de forma literal e taxativa: “Nós cometemos um erro. O que deveríamos ter dito e ensinado às pessoas quando elas atravessaram a linha da fé e se tornaram cristãs é que devem tomar responsabilidade para se nutrirem. Nós deveríamos ter cuidado das pessoas, ensinado-as a ler suas Bíblias entre os cultos, bem como praticar suas disciplinas espirituais mais agressivamente, de forma individual”.

Em outras palavras, Hybels reconhece que o crescimento espiritual não acontece da melhor forma quando os crentes tornam-se dependentes de programações elaboradas pela igreja, mas através das práticas antigas como a oração, a leitura bíblica e a comunhão – ou seja, cultivando relacionamentos com o Senhor e com os irmãos. E, ironicamente, estas disciplinas básicas não requerem estruturas dispendiosas ou milhares de funcionários para administrar. Após trinta anos criando e promovendo uma organização multimilionária dirigida por programas, medindo a participação das pessoas neles e convencendo outros líderes de igrejas a fazer o mesmo, é possível entender porque Hybels chamou esta pesquisa de “o despertar” de sua vida adulta.

“Arrependimento” – Greg Hawkins reconhece que, para a instituição, a participação dos fiéis em seus programas é considerada um indicador importante: “Acreditamos que quanto mais pessoas participam destas atividades, com maior freqüência, serão produzidos mais discípulos de Cristo”, sustenta. Acontece que a pesquisa realizada entre a membresia revelou que esse envolvimento não é uma panacéia capaz, por si só, de melhorar o nível de comunhão com Deus. “O crescente nível de participação nestas atividades não prediz se alguém irá ou não se tornar discípulo de Cristo, nem se vai amar mais a Deus ou às pessoas”, constata o pastor executivo.

A repercussão de declarações como esta foi enorme nos Estados Unidos, de tal forma que o próprio Hawkins fez questão de emitir uma nova nota esclarecendo que a pesquisa não revelou apenas facetas das igrejas ligadas à WCCC: “Os resultados de Reveal foram baseados em trinta igrejas além da Willow. Em todas elas, encontramos seis segmentos de maturidade espiritual, incluindo alguns insatisfatórios”. Segundo o pastor, nem todas estas comunidades eram “filhas” da WCCC. “Pesquisamos congregações tradicionais, grandes denominações e igrejas afro-americanas, além de outras igrejas de grande representatividade numérica e geográfica. Portanto, Reveal nasceu como um projeto de pesquisa da Willow em 2004, mas seus resultados não incluem exclusivamente a WCCC.”

Hawkins fala abertamente em “arrependimento”, mas faz questão de lembrar que a Igreja Willow Creek já passou por outras correções de rumo. Para ele, a divulgação dos resultados da pesquisa é uma demonstração de que a organização está aberta para buscar o que Deus quer. “O nosso sonho é que sejam feitas mudanças fundamentais na forma como fazemos a igreja. Que possamos pegar uma folha em branco e repensar tudo aquilo que assumimos até agora”, diz. “Queremos repor com novas idéias, não apenas as informadas pelas pesquisas, mas as enraizadas nas Escrituras.” Mesmo assim, diz ele, está em andamento uma pesquisa ainda mais ampla, envolvendo 500 igrejas, sendo cem de fora dos EUA. Está prevista a participação de cinco igrejas brasileiras.

Reavaliação – “Durante muitos anos, o movimento da rede de igrejas de Willow tem sido atacado. Essa reação é algo que eles devem estar esperando”, destaca Carlito Paes, pastor sênior da Primeira Igreja Batista de São José dos Campos (SP), referindo-se às críticas que se seguiram à divulgação do estudo nos Estados Unidos. Ele é dirigente do Ministério Propósitos Brasil, ligado à Igreja Comunitária do Vale de Saddleback, na Califórnia (EUA). Assim como Hybels, o líder de Saddleback, pastor Rick Warren, notabilizou-se como gestor eclesiástico – seu livro Uma igreja com propósitos, lançado no Brasil pela Editora Vida, virou um best-seller do gênero e já foi traduzido para 20 idiomas. “Igrejas vivas estão sempre reavaliando eclesiologia, teologia, ministério, didática, estratégias e sistemas adotados para verificar o que pode ser melhorado em seu discipulado”, aponta. Sobre a constatação advinda da pesquisa, ele é taxativo: “Este é mais um degrau para subir. Os dilemas, anseios e problemas das pessoas precisam ser respondidos de forma mais efetiva, para que suas vidas sejam transformadas. Não há outro paradigma para isto senão a Bíblia Sagrada.”

Para o pastor Mário Simões, diretor da Associação Willow Creek no Brasil, a iniciativa de realizar uma pesquisa do gênero e divulgá-la ao público mostra a credibilidade da organização liderada por Bill Hybels. “Somente uma igreja séria e comprometida com Deus tem a coragem de fazer uma auto-avaliação e a humildade de admitir seus erros, compartilhando os resultados com outras igrejas que enfrentam os mesmos desafios”, destaca. Segundo ele, o ministério no Brasil não recebeu nenhuma nova orientação. “Nosso propósito não é plantar ‘igrejas Willow’ pelo Brasil ou difundir um modelo ou estrutura. A missão que temos é encorajar, equipar e inspirar igrejas a serem comunidades relevantes e influentes onde estão plantadas.” Simões lembra que o grupo atua no Brasil não apenas junto a igrejas, mas também a organizações e empresas cristãs, ministrando cursos e programas com temas voltados para liderança, relacionamentos, família, evangelismo e organização de ministérios, entre outros.

Fonte: http://www.cristianismohoje.com.br/artigo.php?artigoid=33468

Se não corcorda, ore

Se você não concorda comigo, então, faça como eu.

Quando ouço alguma coisa que parece esquisita, oro assim:

— Pai, em nome de Jesus, se esta pessoa está certa, então me convença, me mande confirmações, me ensine. Mas se ela está errada, então, convença-a, mostre a ela a verdade.

Também oro assim quando o Espírito Santo me incomoda sobre alguma concessão, alguma coisa que é errada, mas que todo mundo faz e por isso parece que é correto. E Deus sempre me confima, mesmo que demore um ano, ele sempre manda a resposta. Às vezes vem em forma de uma mensagem por email, outras nos telejornais, mas ele sempre confirma.

E eu procuro obedecer. Manda quem pode, obedece quem tem juízo.

domingo, 6 de julho de 2008

Totalmente Consagrado a Ele

Irmão Lawrence

Não consigo imaginar como um cristão pode viver uma experiência cristã plena sem a prática de estar na presença de Cristo. Quanto a mim, mantenho-me isolado com Ele no âmago de minha alma o máximo possível. Enquanto estou com Ele, não temo coisa alguma. Ainda que me desvie o mínimo Dele, não tenho justificativa.


Você me perguntou se esta prática é fatigante para o corpo? Não, mas algo deve ser dito neste sentido. É adequado, por vezes, e até com freqüência, privar o corpo de muitos prazeres menores, incluindo aqueles que são aprazíveis e até lícitos. Deus não permitirá que cristãos que desejam consagrar-se completa e inteiramente a Ele tenham outros prazeres, salvo o prazer de estar somente com Ele. Isto é mais do que justo.


Por favor, não me entenda mal. Não estou sugerindo que devemos colocar fardos pesados sobre nós. De forma alguma, pois devemos servir ao Senhor com santidade e liberdade. Pelo contrário, devemos realizar nosso trabalho com fidelidade, sem preocupação ou ansiedade, trazendo Deus à nossa mente. Sempre que nossa mente for surpreendida desviando-se Dele, devemos tornar a trazê-la à Sua presença com tranqüilidade.


Para isso, você verá que é necessário depositar toda a sua confiança em Deus e pôr de lado todas as outras preocupações. Você também verá que é preciso abandonar algumas formas de devoção, ainda que elas sejam boas. Essas devoções são apenas meios para alcançar o fim. Foram-lhe dadas para trazer você à presença de Cristo. Uma vez que você está em Sua presença, as formas não têm sentido. O fim é quando estamos em Sua presença; portanto, voltar aos meios é algo que não tem valor. Persevere para estar com Ele.


Você pode continuar com Ele em uma troca de amor simplesmente mediante um ato de louvor, de adoração, ou apenas por sentir desejo. Pode continuar em Sua santa presença mediante uma atitude de simples espera ou por meio de ações de graça. Permaneça nessa presença por meio de todas as formas que seu espírito puder criar.


Não desanime no início deste exercício. Sua própria natureza poderá rebelar-se com esta permanência e silêncio diante de Deus. Renuncie fortemente este sentimento; negue-o. Por exemplo, você pode pensar que esta comunhão é uma perda de um tempo precioso. Não dê atenção a esse pensamento. Continue com o Senhor. Decida-se por perseverar diante Dele até a morte, independente de qualquer e toda dificuldade que surgir.

(Extraído de Praticando a presença de Deus. Danprewan)

sexta-feira, 4 de julho de 2008

“A presença de Deus torna-se natural para nós”.

Frank Laubach

“A experiência que tive nos momentos de comunhão com Deus tornou repulsivas todas as coisas que não estavam de acordo com Ele. Sentir Deus nesta tarde foi algo que me encheu de uma alegria tão grande que, a meu ver, jamais havia sentido antes. Deus estava tão perto e tão assombrosamente amoroso que tive a impressão de que tudo ao redor se desfazia com uma estranha satisfação. Ter essa experiência, que aconteceu comigo agora várias vezes durante a semana, fez com que o prazer na imundície causasse aversão em mim, pois conheço seu poder de arrastar-me para longe de Deus. Após uma hora de amizade íntima com Deus, minha alma sente-se limpa, como a neve que acabou de cair”.


“Optar por Cristo é algo que traz mistério. Rejeitá-lo é algo que traz desespero”.

(Extraído de Praticando a presença de Deus. Danprewan)

Crônicas de Nárnia 2

Por falar em Nárnia, o segundo filme acabou comigo. Chorei e chorei. Tem tanta coisa a ver com meu momento desconstrução. Tem tanta lição espiritual profunda. Que filme lindoooooooooooo!
O encontro da Lúcia com Aslan é tão arrebatador. As poucas palavras de Aslan em todo o filme dizem tanto. Preciso ver de novo, e de novo, e de novo. Vai demorar para sair em DVD? Eu quero o meu, para ver umas cem vezes.

Domesticado

Não tem jeito. Toda vez que leio este texto Eu quero é o Eterno, eu choro.
E lembro da cena final de Crônicas de Nárnia 1, quando senhor Tumnus diz a Lúcia: "Ele há de vir e há de ir-se. Num dia poderão vê-lo; no outro, não. Não gosta que o prendam... [...] Mas não faz mal. Ele virá muitas vezes. O importante é não pressioná-lo, porque, como sabem, ele é selvagem. Não se trata de um leão domesticado." (Extraído do livro)

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Radical

Sou radical, sim. Radical pelo Eterno.
Sou apaixonada, sim. Apaixonada pelo Eterno.

"Ouça, ó Israel: O Eterno, o nosso Pai, é o único Soberano. Ame o Eterno, o seu Pai, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças." Deuteronômio 6.4,5
(Se isso não é paixão, então me digam o que é.)

"Ó Pai, tu és o meu Rei, eu te busco intensamente; a minha alma tem sede de ti! Todo o meu ser anseia por ti, numa terra seca, exausta e sem água." Salmo 63.1

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Celular de oração

Tudo começou quando uma amiga me pediu que orasse por ela, porque estava procurando casa para mudar. Então o Espírito Santo me deu a estratégia: orar todos os dias, durante um mês. Para não esquecer, coloquei uma nota no calendário do celular e mandei repetir todos os dias. Pronto. Nasceu o celular de oração.

Depois disso, meu celular toca quase toda hora, a cada toque, um motivo de oração. Pelos perdidos. Pelos enfermos. Pelo discipulado. Pelos fracos na fé. Pelos ministérios. Pelo Rio de Janeiro. E por aí vai.

Tem sido uma experiência muito boa. Mesmo na rua, no ônibus, viajando, não esqueço de orar e oro todos os dias por essas pessoas.

Ah, minha amiga já está na casa nova há meses.

Focalize

“Cada um exerça o dom que recebeu para servir os outros, administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas formas.” 1Pedro 4.10

“Há diferentes tipos de dons, mas o Espírito é o mesmo. Há diferentes tipos de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus quem efetua tudo em todos.” 1Coríntios 12.4-6

“Sempre que o Senhor tem um projeto importante a executar, ele escolhe a pessoa certa para realizar a tarefa.” Howard Hendricks em Aprenda a mentorear

"Pessoas certas...
nos lugares certos...
pelas razões certas..."
Rede ministerial
, Editora Vida

“Ele tomou homens que possivelmente seriam considerados por muitos ‘os menos aptos para o sucesso’, e os transformou nos que viraram o mundo de cabeça para cima. (At 17.6)” Rick Joyner, em A visão profética para o século 21, Danprewan

“Deus usa aquele que se concentra mais em sua disponibilidade do que em sua própria habilidade.” Howard Hendricks em Aprenda a mentorear

“O Senhor Jesus Cristo, cabeça da Igreja, dá provisão ao seu corpo. Concede dons para a edificação, ou construção, do corpo, de modo que este possa cumprir a missão Dele.” Peter Drucker em Administração de organizações sem fins lucrativos

“Os dons do Espírito são perigosos. Assim eu espero! Perigosos para o mundo, prejudiciais para a saúde do inimigo e uma ameaça contra a apatia e a indiferença.” Graham Cooke, em Desenvolvendo o seu dom profético, Danprewan

“O cemitério é o lugar mais rico em toda a criação. Sob aqueles pedaços retangulares de grama estão incontáveis melodias que não foram entoadas e poemas que não foram escritos. Os canteiros cobertos de grama transbordam de idéias brilhantes que poderiam ter transformado comunidades inteiras, restaurado os perdidos e dado esperança aos cansados. Nossos cemitérios estão cheios de sucessos não obtidos e sonhos não concretizados. Você contribuirá para a riqueza dos cemitérios?” Wayne Cordeiro em Liberador de sonhos, Habacuc

"Concentre-se nos seus pontos fortes. Faça poucas coisas, mas bem feitas, do que muitas coisas de forma medíocre." Christian Schwarz em O teste dos dons, Editora Esperança

“Focalize”. Rick Waren em Uma vida com propósitos, Editora Vida

Saber o que não sou é tão importante quanto saber o que eu sou.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Perdão e confiança

"Mesmo que você não goste de alguém, você precisa amar esta pessoa. Realmente existem muitas pessoas de difícil convivência, as quais definitivamente não gostamos, mas podemos e devemos amá-los". Marcos de Souza Borges (Coty)em A Face oculta do amor


Aprendi uma grande lição sobre perdão e restauração da confiança e gostaria de compartilhar. Não confiar em alguém não significa que não houve perdão. Perdoar um ladrão não significa que se deve confiar nele ao ponto de deixar sua carteira perto dele e sair da sala, se ele não mudou, se não se arrependeu. Perdoar uma pessoa que te molestou quando criança não significa que você vai deixar seu filho pequeno sozinho com um pedófilo, principalmente se ele também não demonstra mudança em sua vida.

Conheço uma história que explica bem esse processo. Uma criança foi molestada por um adulto. Quando essa criança cresceu teve noção do que isso significou espiritualmente na sua vida e decidiu liberar perdão para ele. Um tempo depois soube que estavam querendo trazer uma criança para morar na casa daquele homem, para ele cuidar, e ela disse que não concordava com isso. Sim, houve perdão. Mas para que a confiança seja restaurada é preciso haver mudança de comportamento.

Não perdoamos alguém porque esse alguém mudou, perdoamos porque temos que perdoar. Mas confiamos novamente porque a pessoa mudou. Se não houve mudança, não há como confiar. E confiança leva tempo para ser conquistada novamente.

Se alguém adultera e o cônjuge perdoa, vai levar um tempo para que a pessoa prove que mudou e para que o cônjuge confie nela inteiramente de novo. Isso não quer dizer que não perdoou.

E se não houve arrependimento, se liberamos perdão apenas diante do Eterno, não há como confiar novamente na pessoa. Não houve um pedido de perdão. Há coisas que nós perdoamos espiritualmente, mas a comunhão com a pessoa só pode ser refeita se houver arrependimento sincero e mudança de comportamento. Isso não é um falso perdão com separação, mas sim uma quebra de confiança. Para se resgatar a confiança é necessário que a pessoa que pecou peça perdão e mostre que não vai fazer mais. Como já citei, Lucas diz que devemos perdoar se houver arrependimento: "Tomem cuidado. 'Se o seu irmão pecar, repreenda-o e, se ele se arrepender, perdoe-lhe. Se pecar contra você sete vezes no dia, e sete vezes voltar a você e disser: 'Estou arrependido', perdoe-lhe'." Lucas17.3,4.

Perdão também não significa passar a mão por cima e fingir que a pessoa não errou. Dizer a verdade, admitir que a pessoa fez algo errado, não quer dizer que não houve perdão. Se a pessoa roubou, é preciso assumir que ela roubou, isso é um fato, não há como mudar. Podemos perdoar, mas não apagar o que ela fez.

“O perdão não quer dizer fechar os olhos para os comportamentos abusivos ou insensatos, nem confiar em quem não é digno de confiança. Perdoar é algo que você faz para você mesmo ter paz; o perdão dissolve a raiva, como se ele fosse um antiácido. É uma forma de olhar para os outros como pessoas incapazes de amar e de apreciar você da forma como precisa.Você perdoa a pessoa, não o ato.” Kay Talbot, citado por Doris Wagner, em Como ministrar libertação. Vida. [Grifo meu]

"Amigo, eu não estou dizendo que isso seja fácil, mas Cristo claramente diz que é absolutamente necessário. Muitos cristãos não têm poder porque ignoram essa ordem fundamental. Gaste tempo considerando aqueles a quem você possa ter ofendido. Ocorrem tremendos milagres nas famílias quando alguém se humilha e pede perdão por algo de errado que tenha feito. Avivamentos poderosos ocorrem em igrejas inteiras quando um ou dois irmãos realmente acertam suas diferenças. Nós precisamos entender que as picuinhas entre cristãos podem facilmente apagar o Espírito de Deus em toda a igreja! Amigo, o Espírito Santo é muito sensível e você precisa levar seus relacionamentos a sério. E lembre-se, o perdão é uma escolha, não um sentimento. Se você escolher perdoar, Deus mudará seus sentimentos." Gregory Frizzell, em Como desenvolver uma vida poderosa de oração.

P.S.: Quando falo sobre não perdoar muita gente me olha com cara de espanto e outras até discordam e tentam "pregar" para mim, principalmente citando textos contrários à Torah. Até entendo que aprenderam errado sobre o conceito de perdão e ficam repetindo o que seus líderes falam na lavagem cerebral dominical. Mas não perdoar, ou não querer assunto, ou não querer comunhão, ou não querer conviver com a pessoa que foi cruel, feriu, agrediu, e NÃO se arrependeu, NÃO reconheceu o erro e NÃO pediu perdão, NÃO significa guardar mágoa, rancor, amargura no coração. Não mesmo. Posso perfeitamente, não querer assunto com quem me feriu, e ainda assim não ter ódio nem mágoa nem amargura, e tenho o direito de não querer conviver para não me violentar e para não dar chance de ser ferida de novo. O que sinto é decepção, é impotência diante da injustiça, é tristeza pela pessoa não se arrepender, por ver tanta dureza de coração, apesar de tantas vezes ter sido confrontada. E todos os sentimentos eu coloco diante do Eterno em oração, limpo meu coração diante dele, confesso todo desejo de justiça com as próprias mãos, confesso todo desejo mau do meu coração, confesso todo pensamento de violência, peço perdão pelas palavras de maldição que eu possa ter dito na hora do sangue quente, libero perdão para a pessoa em oração e peço que o Eterno perdoe a pessoa. E não oro pedindo justiça, oro pedindo arrependimento para a pessoa que me feriu, e pedindo misericórdia para mim. Enfim, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Não fico alimentando mágoa, mas também não vou fingir que nada aconteceu e "esquecer" o que a pessoa fez e restaurar comunhão com quem não pede perdão.


Continua em Perdoar não é tão simples como dizem